4.9.10

O FUNDADOR


Excelente súmula da vida pública de Pina Manique, fundador de uma afamada Casa - que, curiosamente, também alberga raparigas das quais nunca se fala nem a título de "catalinária" - e do Teatro de São Carlos. «Ao longo de mais de dois séculos, passaram pela Casa Pia rapazes (e raparigas) que se distinguiram nos mais variados domínios da vida nacional, tantos e tão famosos que se torna impossível mencioná-los. Entre os seus mestres, contaram-se professores portugueses notáveis, cujo contributo para a vida nacional, nas letras, nas artes e nas ciências foi de inestimável valor. Tem sido a instituição uma autêntica escola de virtudes, no sentido latino do termo, mais tarde conceptualizado por Maquiavel (a virtù), que proporcionou a gerações de alunos os meios necessários para triunfar na vida. O Teatro de S. Carlos, a outra grande iniciativa de Pina Manique, tornou-se também, durante os últimos duzentos anos, o grande centro lírico português, e pelo seu palco passaram os mais famosos cantores do mundo. Maria Callas, considerada a maior soprano de todos os tempos, aí cantou, em 1958, a ópera La Traviata

5 comentários:

  1. Caro João Gonçalves, houve tantos espectáculos memoráveis com "super-stars" líricos por lá nos últimos 100 anos que seria redutor não considerar:

    Enrico Caruso
    Luisa Tetrazzini
    Eva Tetrazzini
    Beniamino Gigli
    Maria Caniglia
    Ebe Stignani
    Fedora Barbieri
    Gino Bechi
    Julio Neri
    Boris Cristoff
    Mario del Monaco
    Renata Tebaldi
    Giulietta Simionato
    Alfredo Kraus
    Birgit Nilsson
    Monserrat Caballe
    Carlo Bergonsi
    Renato Bruson
    Piero Cappuccilli
    Fiorenza Cossoto
    Joan Sutherland
    Mara Zampieri
    Placido Domingo
    Anna Tomova Sintow
    Rockwell Blake
    Jennifer Larmore
    Edita Gruberova
    Debora Voight
    Susan Neves
    Miriam Gauci
    Elisabete Matos
    Barbara Fritoli
    Su mi jo
    Ruth Ann Swenson
    Norma Fantini
    Micaela Carosio
    Bruce Ford
    Dimitra Theodossiou

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  2. floribundus4:24 da tarde

    foi pela pia abaixo, tal como as sobras dum país deixadas por esta republiqueta nacional-socialista.

    é tabu a hipótese dum processo sobre a prostituição das meninas-

    só existem os asuntos que os xuxas permitem

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  3. Magnífica ironia e cheia de sentido catilinário.
    Ahahaha!

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  4. Fiquei a saber uma coisa: para a nossa esquerda PS/BE, a pedofilia só é crime e muito grave, gravíssimo, se fôr praticado por um padre ou bispo (o papa já não tem idade!) da igreja católica! Aí devem ser, no mínimo, fusilados! Se se tratar de gays afectos ao PS/BE, devem ser ilibados, até por se tratar de protecção a direitos das minorias. Os miúdos, paciência, são prostitutos e até foram, ao que consta, bem pagos…

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  5. Pina Manique, o temido Intendente de polícia, tinha ao seu alcance algumas boas prorrogativas próprias do Absolutismo: podia "limpar" Lisboa de indesejáveis - da noite para o dia se o desejasse, ou se assim lhe fosse ordenado pelo Chaceler. E o processo era usar coronha e tiro de carabina, baioneta e "...golpes de chuço". E prisãozinha sem "garantismos". Outros tempos.

    Ass.: Besta Imunda

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