15.8.10

A POLÍTICA DO CALÇADÃO


No calçadão de Quarteira - reparem na beleza da imagem (calçadão e Quarteira) que fica completa com o cabelinho pintado do bardo Mendes Bota que até Massamá usou como mote - gerou-se um peetenso "facto político". Antigamente, antes do Expresso se tornar um hebdomadário brasileiro onde debitam demasiados tartamudos, era nele que se criavam "factos políticos" pela mão do hoje grão-tudólogo nacional Marcelo. Pois o calçadão bastou para Passos Coelho sugerir ao PS que provoque eleições antecipadas até 9 de Setembro, altura em que Cavaco deixa de poder dissolver os deputados. Isto como se Cavaco fizesse o que quer que fosse até voltar a pôr a mão em cima da constituição para a jurar! De resto, Passos lançou meras ameaças acerca de um orçamento que vai deixar passar e sobre uma justiça em que entreviu uma interferência política e má. O que pressupõe que, para Passos, existe uma boa interferência. E existe. de facto Era ele ter exigido, sem meias palavras, a saída do senhor conselheiro Pinto Monteiro amanhã. Assim, tudo visto e ponderado, o calçadão, fora a carne assada e os poltrões em férias, serviu só para dois dedos de suposta animação política por quem se deixa animar por tal coisa. Foi o caso de dois abencerragens do PS, Canas e Alberto Martins (este com ar de quem não lava a toponímia capilar há uns quinze dias), que vieram responder a partir dos respectivos calçadões. Calçadão por calçadão, antes o de Tânger. Sempre é outra frequência.

12 comentários:

  1. Zé de Massamá2:16 p.m.

    Não percebi se o João Gonçalves deseja que o dia a dia dos portugueses continue neste marasmo; nesta indefinição de futuro; no aumento de desemprego; de os jovens licenciados irem trabalhar para os call centers ou Portugal mudar definitivamente de rumo, criando condições para um futuro mais aberto para todos os portugueses - as crianças, os jovens, os adultos e os idosos.
    Não podemos é continuar nesta indefinição e a ocupar, sistemáticamente os últimos lugares das tabelas da UE.
    Diga lá, João Gonçalves, o que pretende.

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  2. Leia o poema ali ao lado e talvez perceba melhor ou que pretendo ou deixo de pretender.

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  3. Anónimo3:09 p.m.

    "calçadão", "buzinão"... o que a malta gosta é de "abrasileirar" tudo o que pode.

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  4. ANTES EXIBIAM-SE NO TROTTOIR.AGORA EXIBEM-SE NO CALÇADÃO,ACORDO ORTOGRÁFICO OBLIGE.QUANTO AO DROMEDÁRIO EXPRESSO, ESQUEÇA.ESTÁ NAS LONAS E DESCREDIBILIZADO COMO O PATRÃO OU O MARTELO FALANTE.O VICE AINDA LÁ ESTÁ?

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  5. Anónimo3:42 p.m.

    "Duas abencerragens"? Oh dr. Gonçalves então não lhe ensinaram em pequenino que em português as palavras terminadas em "agem" são todas do género feminino excepto duas: uma é "abencerragem",e a outra "pagem"? Olhe que o Sena zangava-se...

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  6. floribundus5:05 p.m.

    «si tu me fais voir ton salon.
    je te ferai voir ma cuisine»
    Apollinaire; le po`te assassiné Gallimard

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  7. Garganta Funda...7:28 p.m.

    Como eu previa ontem, e depois do excelente repto do autor deste blogue, a politica do calçadão; do histriónico; da pimbalhada; do corridinho tuga e da nulidade ideológica, voltou numa cálida noite de verão pelas mãos e pela boca do vice-primeiro-ministro oficioso, o Sr. dos Passos, e que ainde teve tempo, para enaltecer essa figura do «jet-7 e meio» de Gaia, um tal Filipe de Meneses.

    Também assisti ao arrazoado do Bota, uma espécie de dirigente do clube dos «poetas» mortos, a peixarar com aquele grande evento, a «rien entré» (como classificou muito bem o Dr.João Gonçalves) do PSD. Até rima...

    É com este tipo de gente e é com este tipo de argumentário que Portugal vai sair do atoleiro?

    Tem a palavra, a «estupidentzia nacional», cliente assídua das pantalhas nacionais...

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  8. Anónimo8:23 p.m.

    Um Parentesis (s.f.f.)

    - «Vilar Formoso
    Touro fere cavaleiro e mata dois cavalos em "Encerro" (Lusa)
    Um touro provocou ferimentos num cavaleiro e a morte de dois cavalos, no sábado, durante um "Encerro a Cavalo", nas Festas da Senhora da Paz, em Vilar Formoso».

    Em louvor da Senhora da Paz, as alimárias «divertem-se» no âmago da bestialidade humana ...

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  9. javali9:25 p.m.

    Portugal nunca vai sair do atoleiro, Garganta Funda - muito menos agora que sei que morreram dois cavalos mas se salvou o cavaleiro.

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  10. Anónimo11:36 a.m.

    O Passos Coelho, líder do PSD, morreu! Paz à sua alma!
    E nem aquele estratégico atirar do discurso do Pontal para a madrugada, de forma a evitar a exposição daquele discurso apalermado a um grande número de criaturas, o safa.
    É certo que assim consegue que as tv´s escolham os momentos curtinhos, mas nesses momentos curtinhos só prolongou a agonia de quem anda aos tombos por causa de um evidente trocar de pés constante.
    Mesmo que fizesse esquecer aquele miserável conteúdo da proposta de revisão constitucional, acabou por espalhar-se de novo.
    De que vale esta porcaria toda. É que de joguinhos estamos todos fartos de ver no Sócrates. E agora anda o Passos nisto também. Quando se sabe que até fevereiro, nada!
    Acabe já com este labirinto onde o próprio se vai perder para sempre e avance com uma moção de censura, e já... com este discurso não vejo saída outra que não esta. E o país e os eleitores agradecem, chega!
    Caso continue assim, até o Sócreates lhe ganha, nem é preciso o Pato Donald sair à liça.
    Rita

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  11. Anónimo5:40 p.m.

    Mas que análise perfeita!
    Lamentavelmente estamos entregues a tal gente e outra muito pior ( a mafia do PS).

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  12. Anónimo3:41 a.m.

    Caro dr. João Gonçalves,já vi que não é bom observador.O Mendes Bota não pinta o cabelo,só se for o "capachinho".

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