13.7.10

OS TROLHAS DO GAGO

O meu curso - direito - foi classificado pelo Gago, o do ensino superior, como um curso de banda larga. Gago, com esta imagem à sua infeliz semelhança, devia querer dizer que um tipo com o curso de direito "à bolonhesa" (como sempre defendi, aliás, contra a prosápia da maioria dos meus colegas) até pode lavar escadas. O problema é sempre outro e comum a todos os cursos geridos pelo Gago no governo. É saber como é que tanto trolha semi-alfabetizado (esta tem direitos de autor e é irresistível) os consegue tirar.

16 comentários:

  1. observador12:45 da manhã

    Porque, apesar de muitas limitações, teem cabeça para o tirar, e os mestres doutorados que os dão, lhes reconheem o mérito para os concluir.

    Porque senão das duas uma:
    - ou, os mestres douturados não teem mérito, são subornáveis por tuta e meia, e os cursos são uma bandalheira;

    - ou, está a dizer que os trolhas , por muito valor e estudo próprio, não teem o direito de se formarem superioremente.

    no primeiro caso, não se esqueça que por lá passou, pelo que a sua formatura é questionável .....

    no segundo, só indica que não é trolha (livre?), pelo que, e só por isso, lhe deram o tal cursinho ...

    em ambos os casos ....

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  2. Garganta Funda...12:52 da manhã

    Tenho uma vizinha quarentona que trabalha num supermercado e que frequenta a Universidada Aberta (super- banda larga) e que há dias me confidenciou que só faltava mais um semestre para ser «doutora».

    Só que a pobrezinha nem um conversa decente sabe entabular...

    Mas quando temos um PM «licenciado num domingo à tarde» e que nem uma língua estrangeira sabe falar, tudo é possível.


    O ilustre Professor Mariano é ministro, mas não é gago...e sabe muito bem trabalhar para as estatísticas...

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  3. Já há mais de uma década que, em funções de aconselhamento escolar, me espantava como é que era possível haver em Portugal - um país de dez milhões de habitantes e tantos quantos toda a cidade de Paris - vinte, vinte repito, faculdades de direito (públicas e privadas).
    Este é um país de gente imprópria. Omniestúpida. Vão legislar prá borda da betesga.

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  4. O GAGO TAMBÉM É LICENCIADO PELA INDEPENDENTE?ENGENHEIROS HÁ MUITOS!A BANDA LARGA TAMBÉM DÁ PARA FALSIFICAR DIPLOMAS?

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  5. Ó pedagogo: também aconselha a omitir o nome? Género: vai lá molhar a sopa feito anónimo mas não te reveles hein!, vê lá, não sejas parvo!

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  6. Mais umas fornadas de licenciados em Direito para call centers e afins. Ou como dizia ontem o inefável Bastonário, "para servirem de empregados de escritório nas grandes sociedades de advogados".

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  7. Luis Barata, qual é o problema? Funcionários de Call Centers ou de escritório licenciados em Direito, pois sim, qual é o problema? Ora, os que valem alguma coisa, depressa, como o diabo esfrega o olho, já estão "a dar cartas" no Call Center ou no escritório, senão mesmo, fora do Call Center ou do escritório; os que nada valem, continuam a nada valer, que diabo! Qual é o problema? Eu digo-lhe: o problema é que todos deviam pagar a sua educação. Todos. Simplesmente devia acabar-se com os ministérios com educação ou ensino na sua designação. Mais, não acredito no ensino obrigatório do que quer que seja e noto que a hipertrofia do sistema de ensino, público ou privado, só cria novas formas de analfabetismo. Acho que a educação deveria ser livre, que cada um deve procurá-la na medida de suas necessidades, e considero uma monstruosidade totalitária que, após proclamá-la um direito, a merda de Estado que temos, faça dela um direito obrigatório. Portanto, aquilo que o Gago diz ou deixa de dizer, o que o João Gonçalves escreve ou deixa de escrever, é farinha do mesmo saco: estão todos errados. Qual é o problema de alguns ficarem desempregados? Só um: alguém meteu na cabeça dessas pobres criaturas que o Estado (todos nós) tem obrigação de lhes dar educação, depois ensino superior e, já agora, emprego. Ora, Estou-me a cagar. Com canudo ou sem ele: façam é pela vida, e se fizerem, já não é nada mau.

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  8. Tira-os a alguém certamente.
    Estamos quase no ponto (1975) em que bastava estar matriculado para passar administrativamente de ano; mesmo que só se pretendesse, com a matrícula, almoçar na cantina universitária.
    "Curso de banda larga" !! Com esta pérola, gaguinho achinelou definitivamente a coisa-curso-superior.
    Mas está certo; cursos e doutoramentos em generalidades "largas" é o que não falta.

    Ass.: Besta Imunda

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  9. Cara Besta, mais uma vez, não interessa nada se o ensino é assim ou assado; se é de banda larga ou estreita; se é formal ou das novas oportunidades. Eu próprio, cursado numa Universidade de Direito das mais conceituadas do país, tive professores assim-assim e professores de merda que armavam ao pingarelho, um único que fosse Uau! Caro mestre sim senhor! Um único! Neste sistema, o canudo é mais ou menos como pegar no enchido, atar e por ao fumeiro, onde aliás está, toda a gloriosa nação lusa suspensa. Mais, tenho a certeza, a certeza absoluta, de que todos nós quando entramos no mercado de trabalho, aprendemos mais em três meses do que em três décadas de escola. Por isso acho absurda a proibição de algum trabalho infantil (não de todo), designadamente de quem tem quinze, dezasseis e mais anos, que esta porcaria de estado que temos nos impinge. Veja bem: tiram um jovem do mercado de trabalho e empurram-no para uma escola para aprender português nos livros do Jose Saramago; senão mesmo, a ficar vacinado para o resto da vida no que ao conhecimento diz respeito, só porque o quase-analfabeto do professor (licenciado em ciências da educação) tentou impingir à força o que devia entrar suavidade trabalhosa do puro gosto.

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  10. Pinto Calçudo2:48 da tarde

    Anónimo 1:01 PM

    "Eu próprio, cursado numa Universidade de Direito das mais conceituadas do país (...)"

    "Universidade" de Direito? Onde é que há disso? Em Alguidares de Baixo, é?
    Gato escondido com o rabo de fora...

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  11. Caro "Observador" das 12:45 AM, com que então o amigo num pequenino texto que escreve todo emproado, dá 6 (seis) erros gramaticais! Em que universidade tirou a sua licenciatura?

    Afinal de contas o João Gonçalves tem carradas de razão.

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  12. Doutores e Professores.
    Existem muitos; mas alguns são da minha preferência:

    Dr. Strangelove
    Dr. Jekyll
    Dr. Muller
    Dr. Fassbender
    Dr. Morte
    Dr. Rolão Preto (que Mário Soares condecorou a título póstumo)
    Dr. Krolspell
    Dr. Spok
    Dr. Sousa Martins
    Dr. da mula ruça
    Dr. das mulas russas
    Dr. Carvalho da Silva ;

    e também

    Prof. Egas Moniz
    Prof. Moriarty
    Prof. Girassol
    Prof. Mortimer
    Prof. Agostinho da Silva
    Prof. Horus
    Prof. Mambo (assessor de Teixeira dos Santos)
    Prof. Karambo
    Prof. Sissé (vidente extra-lúcido)

    Ass.: Besta Imunda

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  13. Die Männer10:52 da tarde

    Não se exaltem. o ministro quis enaltecer a versatilidade do curso de direito, i.e., dá para muitas bandas.

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  14. "bastava estar matriculado para passar administrativamente de ano; mesmo que só se pretendesse, com a matrícula, almoçar na cantina"

    Absolutamente verdade. Passou-se comigo.

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  15. Cara Exelencia Sr. Pinto Calçudo (embora seja um tanto desconfortável chamar Excelência a um indivíduo que revela apetências tão mesquinhas nas quais não vejo excelência nenhuma), responder à sua observação não será tarefa de todo desprovida de encanto e diversão, com isto: de tudo o que escrevi, nas suas limitadas mas esforçadas ligações nevrálgicas apenas restou aquilo? Quer antes faculdade de Direito?, pois bem. Agora, na Universidade em questão (dentro daquele campus concreto) não considero as restantes faculdades relevantes. Para mim, a Universidade é de Direito. Ponto. Se o menino não gosta ou se foi apenas vontade de ter um orgasminho, é coisa sua.

    ET: foi sem identificação, que faço agora.

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  16. observador10:14 da tarde

    Caro MV,

    Obrigado por ter a amabilidade de ler o meu texto.

    Quanto aos erros, olhe faço o que posso, mas devia fazer mais.

    Mas estou farto de ouvir lamentos, que no fundo resultam do facto das pseudo-elites deste País nunca terem feito grande coisa pela divulgação e valorização do estudo, junto das classes "populares".


    é que é assim:
    se são maus, deviam fazer mais, e não usarem isso como desculpa para fazerem menos.

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