«É o Governo quem decide o que é o “bem público” e a “emergência” e, ao fazê-lo, decide se a Constituição se aplica ou não.» Vamos ver como é que se comportam os valentões que são tão amiguinhos da Constituição quando esta lhes dá jeito - não sou, não gosto dela e desejo outra - perante esta original e "kim-il-sunguista" interpretação da em vigor. E também desafio os que andam entretidos contra o Chefe de Estado, a brincar às "segundas voltas", a apresentarem-se a Belém com um programa presidencialista, de ruptura com o regime e com a constituição, que se não quede neste bolçar de um nojo paroquial de circunstância, puramente anti-Cavaco a fingir de "ética das convicções". É que ver certas pessoas com o credo da "ética das convicções" na boca sem terem tido o cuidado de a lavar previamente, soa a farsa tão farsa como a do "bem público".
Este país está cheio de "virgens ofendidas". Eu até nem gosto muito do Presidente Cavaco, acho que não tem dimensão cultural e histórica para o cargo, mas acho que esteve (e tem estado ao longo do mandato) bem na questão que tanta alergia causou à chamada "ultra" direita Católica. Não deixa de ser curioso ver o PSL a pegar nesta bandeira,qd já se casou e descasou qts vezes? "Faz o que eu digo e não o que eu faço".......
ResponderEliminarrevolução socialista portuguesa
ResponderEliminarhttp://www.bluebison.net/sketchbook/2006/0806/skeleton-organ.png
Todos esses bravos rapazes não temem pelo seu futuro. Sabem que lá pelo o Inverno terão lugar assegurado no Ajax ou no Chen.
ResponderEliminarOutra coisa de truz foi o directo em todos os canais portugueses - excepto a RTP2 - com massamá, a bomba da Galp, o picnicão e a ida para a Portela da selecção. Deus os leve para a África do Sul e lá os mantenha para sempre como foliões carnavalescos. Principalmente o vuvuzela-escarlate-queiroz.
Ass.: Besta Imunda
O Zé Rui está a misturar as questões. O Santana, que se saiba, ainda só se casou com mulheres ("de papel passado" ou não).
ResponderEliminarA "lei" paneloka vai fazer com que os verdadeiros casais resolvam não se misturar com os "pares". E isto é uma alteração do paradigma social que não é dispicienda. Os intelectuais e os instruídos acham que os 80% de populaça, praticamente analfabeta e ignorante, têm a cabeça bem estruturada... Depois é o que se vai vendo.
PC
Caro João,
ResponderEliminarFinalmente um post (também) sobre Cavaco Silva com o qual concordo inteiramente.
A verdadeira alternativa tem que passar pela alteração de regime e espero que possam contar consigo para tal objectivo.
Cumprimentos.
Dizia um amigo: "aquele Sócrates não engana, a sua face e os diferentes esgares manifestam uma enorme falsidade. Deve ser um péssimo "amigo" e como conhecido nem vale a pena comentar."
ResponderEliminarNão misturei as questões. Apenas apontei o facto de alguem usar (como PSL fez) o discurso da Igreja contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas esquecer-se que essa mesma Doutrina defende o casamento para a vida....... é apenas uma questão de consistência.....não podemos ter uma consciência flexivel...PSL anda sempre à procura de algo para agitar e ser visto....apenas isso.
ResponderEliminarAS ESCUTAS DAS CONVERSAS DO VARA COM O SÓCRATES SÃO UM INESTIMÁVEL BEM PÚBLICO.QUERO OUVI-LAS DE IMEDIATO.OS GAJOS DE AVEIRO QUE AS PONHAM JÁ NO AR SOB PENA DE DESRESPEITAREM GRAVEMENTE A CONSTITUIÇÃO. O AMARALADO QUE DEIXE TAMBÉM DE FAZER FITAS OU VAI PARA A CHOLDRA POR ATENTADO AO ESTADO DE DIREITO.O RODRIGUES E O ZÉZITO VÃO TAMBÉM PORQUE ANDAR A GAMAR NÃO É CONSTITUCIONAL.
ResponderEliminarJá leu ou ouviu Aznar? Aprecie bem o som, que aquilo é bem outra cantiga.
ResponderEliminarO NOSSO AZNAR É TERMOS UM PASSOS TANGUISTA E NÃO O AZNAR.VAMOS LÁ VER SE O CAVACO APRENDE ALGUMA COISINHA COM ELE.
ResponderEliminar(mensagem enviada para o Presidente da República)
ResponderEliminarSenhor Presidente da República,
Foi com espanto que li, no jornal Público (em http://economia.publico.pt/Noticia/teixeira-dos-santos-assume-retroactividade-do-aumento-de-impostos_1440306), um artigo que atribui ao senhor Ministro das Finanças palavras gravíssimas que, por não terem sido desmentidas, impõem que seja afastado o mais rapidamente possível do cargo que ocupa.
Segundo o jornal Público, o senhor Ministro das Finanças afirmou textualmente (a propósito de um aumento de impostos que estava em vigor antes sequer de ser sujeito à aprovação do Parlamento) que é ao Governo que compete determinar se as suas decisões/acções estão limitadas pela Constituição da República Portuguesa.
Tal afirmação constitui, na prática, um atentado contra o Estado de Direito a que o Senhor Presidente da República não pode ficar indiferente.
Compreendo que a situação em que os sucessivos Governos (e o actual em particular) colocaram Portugal impõe sacrifícios a todos e que se feche os olhos a certas atitudes menos felizes que, em circunstâncias normais, justificariam reacção imediata.
No entanto, os sacrifícios não estão a ser para todos (veja-se o caso do próprio Governo que continua a aumentar os gastos com a contratação de assessores) e a situação em que nos encontramos não justifica que se permita que todos os limites sejam ultrapassados. Ainda mais porque é precisamente a atitude do Governo - expressa nas palavras do senhor Ministro das Finanças - que contribui para aumentar os nossos problemas, em vez de os resolver.
Há limites que não podem ser ultrapassados e o pragmatismo, quando em excesso, faz mais mal do que bem.
O desprezo pela Lei que o senhor Ministro das Finanças demonstrou impõe o seu afastamento imediato.
Se o Senhor Presidente da República não tomar uma posição e, no mínimo, não vetar o aumento retroactivo de impostos, envergonha-se, envergonha a sua Presidência e envergonha todos os que, como é o meu caso, não apenas votaram em si como subscreveram a sua candidatura ao cargo que ocupa.
Um cidadão cada vez mais envergonhado de ser Português,
Joaquim Amado Lopes