
Vamos ver se os prosélitos (os manhosos e os crédulos) que denodadamente defendem o extraordinário zelador da Constituição e do Estado de Direito - dois equívocos que dá jeito invocar precisamente só quando dá jeito - que é Mota Amaral, também vão defender a mesma Constituição e o mesmo Estado de Direito a propósito da retroactividade dos impostos em 2010. Vai ser curioso observar um parlamento - o soberano em matéria fiscal desde que se inventaram os parlamentos - vergado a uma combinação oral, entre duas pessoas, no remanso de São Bento. Dois contra duzentos e cinquenta e tal dá bem a dimensão da inutilidade amoral da coisa.
Mas o dr João Gonçalves não foi, salvo erro com Medeiros Ferreira e outros, um constituinte ? "Aquilo" é para inglês ver ?
ResponderEliminarSou precoce mas não tanto. Embora muitos deputados tenham a idade mental de garotos de 14 e 15 anos.
ResponderEliminarVamos ver ser percebo, JG: como não haverá quem se insurja contra a retroactividade dos impostos, então é defensável o uso de escutas pelo parlamento. É assim?
ResponderEliminarJosefina
Não percebeu nada. Por isso é que está lá o ursinho.
ResponderEliminar(um parentesis) :
ResponderEliminar- "(...) Do ponto de vista estritamente político, a situação só melhoraria quando os aparelhos partidários fossem afastados do poder, por um gabinete de emergência supra-partidário em concordância com o Presidente da República.", Manuel Villaverde Cabral, na edição de hoje do Diário Económico.
(Do «Portugal Contemporâneo»)
Mas veja-se ! Manuel Villaverde Cabral com uma solução à João Franco ... é extraordinário.
Não digo que pelo menos em Portugal a História repete-se em ciclos de 40 ou de 50 anos ?