17.4.10

SE FOSSE EU A ESCREVER ISTO QUE SUBSCREVO


«E vai mais uma com um ajuste directo ao assunto: Imprensa-Apesar-De-Tudo-Muito-Mais-Livre destes poucos patrões de jornais e televisões e sinergias e betinhos jornalistas e jornalistas betinhos. A imprensa do tempo Pacheco era feita de outra forma, tão esquisito eu aqui a pensar que apesar da censura a Imprensa era mais livre. Não era, claro, mas de certa forma era. Explicarei melhor noutra altura. Pois então, Pacheco Luiz editou preciosidades e no resto? Uma alma de crápula e fiscal. Não se endeuse quem nem sequer suportaria saber-se assim colocado numa peanha. Pacheco não tem obra mas opúsculos, pagelas, folhecas. A questão pachecal é que cada um dos seus opúsculos, pagelas ou folhecas e tudo isto junto tem mais peso na cultura nacional que as toneladas de livros editados em Portugal. De há muito que a literatura não me interessa para nada. Em especial a portuguesa. Está tudo escrito e quanto ao rescrito, lamento mas é mau. Quase tudo muito bera. »

Fátima Rolo Duarte, fworld

8 comentários:

  1. Do que precisavamos não era de um Pacheco era de dois. É um autor em que vida e obra se confundem. Foi sempre igual a si próprio. Do que ele gostava era de livros e gajas novas. E mais nada

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  2. Alves Pimenta9:29 p.m.

    Conheci bem o Pacheco, que me cravou muita nota de vinte, "especialidade" dele... Tenho-lhe a "obra" toda, salvo seja. Não é, aliás, tão poucochinha como a Fátima pensa... No que toca às "gajas novas" de que fala atrás o comentador Luís Simões, só posso observar: olhe que o gajo não era esquisito...

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  3. Anónimo12:55 a.m.

    Tive um sonho (I had a dream): que o "programa" Câmara Clara (que pedantes...) era apresentado/moderado pela soutoura judite (aqueles olhos cheios de curiosidade inteligente!) e que os intervenientes eram Canavilhas-Gabriela e Pacheco-Luiz: ela ceráfica e linda, ele profanador e em ceroulas. No fim, judite ajudava Pacheco a retirar o microfone e ele fazia um chichizinho.
    Ass.: Besta Imunda

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  4. Belzebu Catita2:40 a.m.

    É verdade: tirando poesia (muito pouca mesmo), grandes livros grandes livros, que me lembre, não há nada de jeito desde "Os Maias".

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  5. Resende3:12 a.m.

    Nunca fui um fã colossal do Luiz Pacheco, para ser franco, mas o defeito deve ser meu. Tinha, de facto, algumas páginas com graça no JL; onde fazia estupendos trocadilhos, no tempo em que ser culto e espirituoso ao mesmo tempo tinha graça. Mas agora nada disso (ser espirituoso ou ser culto, muito menos fazer trocadilhos) vale um caracol. O que importa agora é que cada um afirme a sexualidade com que nasceu e que o pensamento se esgote nos seus enunciados. De Lisboa e da literatura a sério, e da realidade que ainda aspira a ser um livro, já só restam os bifes fininhos, os azulejos quebrados e as trombas a atirar para o mal-feitão dos velhos empregados da Trindade.

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  6. Como é que se pode subscrever um texto tão vazio como este? Não passa de uma opinião superficial. Se a autora não se interessa por literatura, então não leu. Se não leu, não sabe se essa literatura é boa ou má.

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  7. Completamente de acordo com Luìs Naves:
    http://jose-catarino.blogspot.com/2010/04/quem-sabe-sabe.html

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  8. Anónimo10:10 p.m.

    Naves, sentiste-te!
    Deixa lá a rapariga em paz. Deixa-a lá às voltas com o umbigo dela (por sinal bem interessante).
    Com esta deste-lhe o flanco!
    E eu que até gosto de te ler, desculpa lá, mas prefiro o flanco da Rolo Duarte!!!!!

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