28.4.10

A MORTE DO FACTO

Como a adesão ao acordo ortográfico lulístico pode matar, logo na primeira frase, o resto. «Aldous Huxley dizia que "os fatos não deixam de existir só porque são ignorados."» Tal como as camisas, as gravatas ou as cuecas, já agora.

14 comentários:

  1. Anónimo1:09 p.m.

    Adira à ILC para pedir a revogação do acordo.

    ResponderEliminar
  2. Anónimo1:11 p.m.

    P'ó caralho com o acordo ortográfico.

    Ass.: Besta Imunda

    ResponderEliminar
  3. Chega-me a identidade. A quem quiser aprender, eu farei por ensinar. O resto... são ecos de sotaque.
    Cumpts.

    ResponderEliminar
  4. javali2:18 p.m.

    Pobre Viegas. Tinha-o em melhor conta. Sempre muito conservadorzinho, mas como é amante das áfricas e dos brasis vergou as costinhas aos trópicos. À bardamerda.

    ResponderEliminar
  5. Alves Pimenta2:19 p.m.

    Jamais escreveria num jornal para cujas direcção e redacção não há (ou agora é á?) diferença entre fatos e factos.
    Que se vão todos f****! Cada um como gostar, claro.

    ResponderEliminar
  6. Anónimo2:42 p.m.

    Não esquecer os soutiens e os cintos de ligas, vermelhos de preferência...

    PC

    ResponderEliminar
  7. Anónimo4:22 p.m.

    Porque raio colocam um acento circunflexo, por exemplo, em «econômico» ?

    ResponderEliminar
  8. Merkwürdigliebe4:38 p.m.

    Os fa(c)tos e o seu singular, sempre foram a minha palavra preferida do português com sotaque. E muito motivo de troça sem maldade da minha parte durante anos, anos antes do "acordo pornográfico".

    Mal sabia eu que anos volvidos, o partido rosa, honrando a memória dos seus antepassados do PRP, sobre a melhor forma de usar joelheiras face a grandes potências como a Inglaterra, voltando-se para o Brasil, viessem por decreto dinamitar (como as Torres de Tróia), aquilo que já pouco de portugal sobrava, a sua língua. Estamos sempre a aprender com os estertores da morte do Regime.

    ResponderEliminar
  9. Belzebu Catita11:06 p.m.

    Depois desta facada final no que sobrava de Portugal, já só nos resta pedirmos para ser espanhóis. Vamos lá ver se eles querem (Espanha já tem saloios que chegue). Daqui a cinquenta ou cem anos, com um bocado de sorte, talvez haja um ressurgimento nacionalista da língua e se possa recuperar alguma coisa.

    ResponderEliminar
  10. Tanta veste rasgada, deus meu. Mal ou bem, a isto chama-se evolução. É evidente que eu durante toda a minha vida estarei agarrado ao facto, mesmo que esteja de fato, camisa e gravata. Daqui a 20 anos nem saberão do que estamos a falar.
    Isto não desculpa o mau (péssimo) trabalho feito pela comissão e por quem politicamente assumiu a revisão.

    ResponderEliminar
  11. adenda:
    qualquer dos factos aqui apresentados não justifica a falta de nível da maior parte dos comentários. Gosto de seguir este blogue pela qualidade das ideias e também pelo rigor do português escrito. às vezes fico aborrecido pela rispidez da linguagem do autor (que não conheço), mas desculpabilizo porque se aceita pela originalidade. Aborrece-me a maior parte dos comentários onde se empregam as palavras m**da, ca***ho, apenas por imitação. Moderem a linguagem p.f. pois não é por falar mais alto (mal) que se tem mais razão.
    E quem se sentir ofendido que me chame de pudico.

    ResponderEliminar
  12. Anónimo11:54 p.m.

    Enquanto são uma meia-dúzia de palermas a escrever "à moderna" nuns pasquins e coisa e tal, não fico preocupado. Quando este AO idiota e estupidificador começar a ser ensinado nas escolas é que vai ser a desgraça completa.

    ResponderEliminar
  13. A língua escrita tem sofrido evoluções desde que foi inventada. Este é apenas um outro processo evolutivo. A escrita que Camões usou é muito diferente da que usamos hoje e este português, o português a(c)tual, continua a ser “a língua de Camões”! Não é por aqui que vamos perder o patriotismo. O patriotismo é o empenho que todos devem ter em fazer com este país se desenvenci-lhe das redes que o enleiam; das redes e das “aranhas” que o oprime. De palavras está o mundo cheio. Querem-se a(c)ções. A intelectualidade só por si não vai chegar lá. Mãos à obra. Isso sim!

    ResponderEliminar
  14. Não poderia estar mais de acordo com fsosalgueiro. Não me chamaram de pudica mas creio que me cognominaram-me de “anjo”. Talvez o uso de obscenidades lhes dê um ar mais masculino, mais macho de que muito prezam e que muito receiam perder com um português mais requintado. Também não conheço o dr. JG (não o consigo encontrar no google ou melhor, aparecem muitos, não se sabe quem é o quem ....), mas reconheço-lhe uma extraordinária capacidade de análise e particularidade de expressão escrita.

    Ainda sobre o acordo ortográfico: os jovens são possuidores de uma grande capacidade de adaptação; o novo acordo não vai ser um bicho de sete cabeças para eles; para os mais velhos talvez, basta ler o que por aqui se escreve, o requinte dos seus comentários. Mas mesmo com tantas palermices devemos respeitar as opiniões dos outros, mesmo as dos pacóvios.

    ResponderEliminar