7.3.10

A EVIDÊNCIA


«O presidencialismo iria, pelo menos, diminuir a importância dos partidos na vida política portuguesa e, o que é mais, no Estado. Um Presidente não estaria submetido à rede de corrupção e de clientelas, que um primeiro-ministro precisa sempre de respeitar e alimentar. Desde a escolha do pessoal dirigente (do governo ao funcionalismo) às relações com a administração local e com a gente dos "negócios" (que em geral não se recomenda), um Presidente seria na prática mais livre do que um primeiro-ministro. Uma liberdade que é a condição das reformas que Portugal pede e torna a pedir, enquanto as reformas se vão deturpando ou adiando entre as querelas das facções, que, para meu espanto, o próprio Soares anda por aí hoje a lamentar.»

Vasco Pulido Valente, Público

6 comentários:

  1. radical livre2:17 da tarde

    degradação da mentalidade dos dirigentes e dirigidos
    da magistratura
    da saúde
    da economia
    das agressões nas escolas

    bens públicos vendem-se ao desbarato
    amigos peçam dinheiro emprestado ao bcp e à cgd

    a seguir vendem as berlengas e a ilha do pessegueiro

    siga o enterro

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  2. "O presidencialismo"
    Que espero, um qq candidato de um partido político, proponha brevemente.
    Ou mesmo um candidato a PR.
    Se algum deles quiser o meu voto.
    Por uma questão de responsabilidade/s.
    JB

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  3. Um rosto e a consequente possibilidade de responsabilização. Um líder, portanto.

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  4. Um presidencialismo régio, portanto.

    Vai tudo dar na mesma necessidade fisiológica de independência institucional.

    Domesticados, ensinaram-nos a tolerar a quinquilharia pseudo-republicana na sua rapacidade clientelar: isto não vai lá com reajustamentos a olho no Regime. É preciso pôr em causa o Regime.

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  5. Alves Pimenta5:43 da tarde

    No próximo fim-de-semana, ao que tudo indica, a crónica de VPV apostará em mostrar-nos que o presidencialismo seria a pior coisa que nos podia acontecer... E não deixará, claro, de elogiar o dr. Soares, que nunca foi presidencialista nem pensa vir a ser no longo futuro que o espera.
    Estamos conversados, portanto.

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  6. Um Rei é livre.
    A um Presidente liga-o invariavelmente um partido.
    A questão não sai daqui e consigo arrasta tudo.

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