19.1.10

SIMBOLOGIA


O Chefe de Estado foi ao Oeste falar com pequenos e médios agricultores bastamente prejudicados com o mini-ciclone de Dezembro. O primeiro-ministro esteve para ir e nunca foi, enviando o ministro da agricultura e "técnicos". Não há comparação possível entre o que aconteceu no Oeste português e o que se passa no Haiti. Todavia, a política comporta a grandeza dos gestos simbólicos (como ensinou Mitterrand) sob pena de nem sequer valer a pena. Algo que, por exemplo, uma criatura como Sócrates jamais poderá entender. À sua relativa medida, gestos como os de Cavaco, em Portugal, e dos Presidentes Clinton e W. Bush no Haiti.

4 comentários:

  1. «a política comporta a grandeza dos gestos simbólicos (como ensinou Mitterrand)»
    Pensei que fosse matéria assente desde há vários milhares de anos.

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  2. radical livre1:18 da tarde

    sobre o governo esta quadra dum poeta de Santarém (Flávio) do meu tempo de Coimbra

    «a minha nau sem governo
    foi às Índias, ao Brasil;
    a minha nau sem governo
    naufrágios tem mais de mil»

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  3. O Cavaco faz bem em "passear" pelo Oeste. Nada pode fazer, no entanto. Mas na hora da necessidade faz sempre bem ouvir os que precisam. Mas depois do desabafo vem a fome. E o Cavaco não tira-lhes a fome. O Sotraste também não tira a fome a quem não é da "família". Portanto, nem aparece. Tem que trabalhar para colocar o pão na mesa lá de casa. Vêm aí tempos difíceis e ele precisa trabalhar mais para encher a despensa. Não tem tempo para "caridades".

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  4. Francamente, João. A analogia ao Haiti, entre conversas sobre morangos e plásticos rasgados, está demais! O homem fez aquilo que lhe compete fazer. Nesse aspecto, não falta, ao contrário do antecessor "golfista".

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