Esta conversa é um pastiche do que é o "literato" português contemporâneo e do que é o "jornalismo cultural" perpetrado por cá em jornais e revistas, salvo uma ou duas honrosas excepções. E basta uma frase para resumir o paupérrimo exercício. «Em valter, não sobra nada de Salazar. Talvez sobre o fado, "que ele promoveu e abraçou", ou o gosto pelo folclore.» Ou, podia perguntar-se ao "valter" e aos candidatos a "valter", o que é que ainda hão-de fazer com o "fascismo"?
Adenda: Por falar em folclore, há o outro Valter, com maiúscula, o Lemos. Como nota um leitor, «Valter Lemos, ex-secretário de Estado da Está-na-Hora-Está-na-Hora-De-a-Ministra-Se-Ir-Embora, anunciou solenemente que não apoiará uma candidatura presidencial de Manuel Alegre. Consta que Alegre ficou extraordinariamente preocupado.»
Na impossibilidade de deixar um comentaário em "A origem das espécies" deixo aqui esta nota: comprei e li "Os Gémeos de Black Hill" (bem como mais dois livros de Bruce Chatwin) em 2004. "Leão, o Africano", foi-me oferecido em 2008 Aparição li em 1976 (no então 5º ano - ou 3º ano do curso geral dos liceus) e foi-me oferecido anos - talvez um quarto de século -mais tarde ...
ResponderEliminarOu seja, e como diz o João Gonçalves, nada de novo no panorama editorial português...
Um pastiche em que sentido? Quer dizer que, de tão ser «uma coisa em forma de assim», a gente podia tomá-la por um pastiche?
ResponderEliminarKitsch que aquilo é.
(O Salazar claro que não gostava de fado, não perceber isso é não perceber Salazar - e um bocado de nós.)
Isto é para publicar.