19.11.09

UMA "LEMBRANÇA"

Ainda está para nascer o governo que tenha a coragem de acabar com os governadores civis. O indicado para Lisboa, António Galamba, já foi candidato a presidente de uma câmara, foi deputado e fez o circuito da "jota". "Coelhista" - foi adjunto deste quando ele mandava no aparelho - Galamba é um rapaz que conheci num agradável fim de semana em casa de amigos perto de Caminha. Corria o ano de 1994, salvo erro, e Galamba ainda só lia avidamente os jornais e detestava, tipicamente, Cavaco o que é curricular para subir no partido. Em quase catorze anos de poder ininterrupto do PS, Galamba fez o que lhe competia. Não conseguiu, porém, ser eleito em Setembro. Tem agora direito a uma pequena "lembrança".

11 comentários:

  1. Acabar com os governadores-civis!?

    E depois quem faz a homologação dos jogos, das rifas, das lotarias, dos concursos!?

    Isso seria uma perigosa subversão! E agora que o "miúdo" vai ter um tacho...

    Joaquim Costa

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  2. Garganta Funda...11:00 da tarde

    Uma das primeiras coisas que foram feitas com a vigência da Autonomia dos Açores foi acabar com os famigerados "governadores civis", resquícios politico-administrativos do Antigo Regimen centralista e completamente desenquadrados do actual poder local e regional democrático.

    Extinguir esses "governos civis" e respectivos titulares deveria ser uma prioridade deste governo e de todas as oposições.

    Aliás a manutenção deste anacronismo, assim como doutros que ainda permanecem por esse país fora, é uma das causas da elevada despesa pública e do excesso de burocracia.

    Mas como são lugares cativos para os «boys» e «girls», está para nascer o governo e um primeiro-ministro com tomates e que extinga esta anormalidade administrativa...

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  3. Deixe lá, para o Porto, pelos vistos é a candidata derrotada em Gondomar. É provavelmente o prémio por ter perdido o lugar de deputada e ter ido dar a cara numa autarquia. Enfim, é a "ética republicana no seu melhor"

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  4. Também a sanfona, coitada, até já tinha ido ao centro de emprego... Afinal, menos um nas estatísticas do IEFP.

    Para mim, o que é triste nesta sabujice e lambebotice é que estas personagens, que vemos normalmente cheias de pose, na privacidade dos seus "contactos" e "networks" políticos fazem uso da sua habilidade de insecto humildemente rastejante com mestria.

    Mais triste, ainda, é que os interlocutores já passaram por essa situação e acham normal... até gostam. É uma girândola que não pára. Assim, é raro encontrar alguem com poder que não goste desta lambebotice.

    PC

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  5. Deve ser do avental. O amiguismo da confraria obriga a dar tachos aos que ficaram apeados.Pobre País!

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  6. As dispendiosas irrelevâncias na Administração Pública quiçá totalmente inúteis, revelam uma resiliência extraordinária.

    Fica uma sugestão tipo second best: reduzam o seu número às das Comissões de Coordenação Regional. Sempre se poupava alguma coisa.

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  7. Grande coisa. O Zé Mota, ilustre empregado de escritório, esteve à frente da Câmara de Espinho vai para 12 anos.
    Nas últimas eleições, foi derrotado por uma unha negra. Qual foi a chupetinha para o menino, qual foi?!
    Governador Civil de Aveiro.
    Balhamedeus...

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  8. Ao Moita Flores saíu-lhe a governanta que ele merece: a Sanfona. Safa!

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  9. Fernando e Alzira Serrasqueiro, marido e mulher. Ele Secretário de Estado e ela, Governadora Civil de Castelo Branco. Olhe Fernando eu compreendo essas alavancas que nos atiram para cima do tacho. Lembrar-se-à o menino, quando no Liceu, era o chefe das RGAs após os cravos, de como organizou a humilhante saída do Reitor Catanas Diogo no meio de duas alas de alunos que o vaiaram até à saída . Estas e outras bonitas acções suas tiveram o epílogo esperado. Parabéns. Espero que a vida lhe dê o retorno, a si e à sua mulher que se eterniza nesse lugar de ninguém.

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  10. E o tal lamaçal!?...

    A nomeação de José Mota, par G. Civil de Aveiro, só pode representar mais uma indicifrável atitude deste PS.
    Sugiro, nesta linha de comportamento, a nomeação do sr. Armando Vara, para primeiro-ministro e a D. Fátima, para ministra das Finanças.

    Estes são os politicos de notoridade deste País.

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  11. Gostava que alguém me explicasse, para que servem os governadores-civis, se é que servem para alguma coisa.Um dos motivos já eu sei, é uma agência de empregos para frustados e vencidos nas eleiçôes, mas sinceramente não sei para que servem mais.
    Cps
    S. Guimarães

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