«Somos poucos mas vale a pena construir cidades
e morrer de pé.»
Ruy Cinatti
joaogoncalv@gmail.com
12.11.09
DA VIDA ENQUANTO TITANIC
A partir de certo momento é como se estivéssemos sempre a bordo do Titanic com a desvantagem de ignorarmos duas coisas. Que está prestes a afundar-se e que já perdemos o sentido musical da vida porque nem sequer damos pela orquestra.
Pobre daquele país que passa um único dia sem desaparecer um documento da Assembleia Nacional, sem aparecerem umas casas duvidosas, sem uma escuta comprometedora, uma mentira, duas, um fax, um relatório da OCDE, um discurso ordinário, sem dosorientação total e sem um povo manso na sua quase totalidade, à excepção de uns tolinhos envolvidos em campanhas negras, que de olhos arregalados vão vendo a já pouca água que vem à tona da merda. E o que se passa é isto: já não há dúvidas nenhumas, só certezas abolutas.
De acordo com o Titanic. Em desacordo com a perda do sentido musical da vida. Quanto à orquestra dos nossos dias, soa-me a um concerto do Anthony Braxton. Por vezes é uma benção não dar pela orquestra. Cumprimentos,
bravo.
ResponderEliminarPobre daquele país que passa um único dia sem desaparecer um documento da Assembleia Nacional, sem aparecerem umas casas duvidosas, sem uma escuta comprometedora, uma mentira, duas, um fax, um relatório da OCDE, um discurso ordinário, sem dosorientação total e sem um povo manso na sua quase totalidade, à excepção de uns tolinhos envolvidos em campanhas negras, que de olhos arregalados vão vendo a já pouca água que vem à tona da merda. E o que se passa é isto: já não há dúvidas nenhumas, só certezas abolutas.
ResponderEliminarDe acordo com o Titanic. Em desacordo com a perda do sentido musical da vida. Quanto à orquestra dos nossos dias, soa-me a um concerto do Anthony Braxton. Por vezes é uma benção não dar pela orquestra.
ResponderEliminarCumprimentos,
Carla Jané
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ResponderEliminarExcelente.
ResponderEliminarAi, bênção!
ResponderEliminarCarla Jané