Em plenos "Portugal tecnológico" (é o upgrade retórico do simplex para a nova legislatura) e campanha autárquica, caem umas bateladas de água e o país quase que se afunda. Curiosamente não se viu nenhum candidato às eleições de domingo junto das populações mais atingidas. Eles vivem num mundo e as pessoas vivem noutro. Se calhar está tudo certo e não podia ser de outra maneira.
Portugal assemelha-se a um "executivo" de fornada recente, empunhando um computador topo de gama mas com os sapatos rotos e os pés alagados...
ResponderEliminarUm país faz-de-conta...
O Doutor Salazar continua a inspirar muita da acção e doutrina políticas. Não haja dúvidas sobre isto.
ResponderEliminarComo bem relembram os GF, é uma tradição - este anual outono (ou verão) inesperado.
ResponderEliminarOra não se desatulham sarjetas, ora não se limpam as matas.
Para os media que servem os espectadores curiosos (e de pés secos) é um pratinho.
Para o povo é um deslumbramento - e ainda se compadecem dos "coitadinhos".
Assim se conformam, com a maior miséria alheia.
Está tudo certo porque são calamidades naturais.
ResponderEliminarQuanto a isso não podemos fazer nada.
E estas pessoas que perderam os seus haveres, ficaram tão tristes que muito provavelmente já nem vão votar.
Então para quê estar a perder tempo com elas?
Uns vivem num mundo e outros pagam esse mundo de que ouvem falar.
ResponderEliminar