4.9.09

A CONDENAÇÃO

«Estou firmemente convencido de que, infelizmente, o TGV vai em frente e as auto-estradas já vão em bom ritmo, como sabemos. O país está a condenar-se a um crescimento anémico por uma década (ou mais), quando (todos) tivermos que pagar os investimentos e os prejuízos de exploração. Resta-me esperar que quando houver eleições presidenciais e Sócrates for candidato, os portugueses se lembrem.» Isto escreve Campos e Cunha, o primeiro ministro das finanças dele, no Público. Só divergimos no timing e na pérfida ideia de candidatar a improvável figura a Chefe de Estado. Do resto os portugueses vão lembrar-se já daqui a três semanas.

6 comentários:

  1. Anónimo12:31 a.m.

    Tão amigos que nós éramos... Não éramos?

    PC

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  2. Anónimo12:39 a.m.

    O que é que este senhor andou a fazer durante perto de uma ano neste governo? Desde que de lá saiu só critica. Despeitado com o querido líder?

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  3. Anónimo1:12 a.m.

    Mr Anónimus
    Este senhor, não esteve lá perto de um ano, nem por sombras.
    Quanto à futura «nova oportunidade» do Sr Sócrates, que lhe venha a fazer tanto proveito como a um anterior PM, que há-de igualmente regressar um dia.
    O da fuga para o Egipto.
    JB

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  4. João Sousa8:48 a.m.

    Ao segundo anónimo: perto de um ano no governo? Pouco mais de 100 dias, isso sim - um trimestre, mais coisa menos coisa.

    Além do mais, acho que ninguém o pode acusar de estar a dizer agora algo diametralmente oposto àquilo que dizia na altura - e que levou à sua saída.

    Ele pode ser acusado de muita coisa, mas não de estar a ser inconsistente.

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  5. Desde que de lá saiu só critica

    Tanto quanto me lembro não "saiu", foi empurrado borda fora.

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  6. Cáustico12:37 p.m.

    No Alfa encontrei um impresso de propaganda do TGV português. Duas afirmações nele contidas me chamaram especialmente a atenção: o número de empregos que estarão à espera dos portuguesas e que o custo da obra vai ser pago, em parte, pelos resultados da exploração.
    Quanto a empregos, os portugueses continuam à espera do cumprimento das promessas que lhes foram feitas; os resultados de exploração de tudo onde há intervenção do Estado são sobejamente conhecidos.
    Não há restea de esperança!

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