28.8.09

«ESSE EST PERCIPI (AUT PERCIPERE)»


Mais uma boa "meditação na pastelaria". «Entre o bispo George Berkeley e o agnóstico (?) José Sócrates não hesito: janto com o primeiro.»

6 comentários:

  1. Terrenos incertos. Para oposição ao agnosticismo,não sei se o solipsismo ou quase-solipsismo de Berkeley é a melhor escolha.É difícil não concluir que Berkeley põe em dúvida ontológica tudo o que é exterior à percepção,e Deus aparece mais como "garantia" do que como realidade. Mas suponho que prefere debater outras "realidades"blogosféricas...

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  2. http://sol.sapo.pt/blogs/arrebenta/default.aspx?p=1

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  3. radical livre7:35 da manhã

    "perceber e ser percebido"
    o ser é algo de enigmático e inatingível para a minha concepção de vida. sou rasteirnho em filosofia.
    não aceito o "ser e o nada" de sartre, nem o solipsismo de outros em que tudo se baseia no eu.

    no tempo do bispo não se previa a carga genética nas aptidões naturais e o direito à diferença.
    previa-se o comportamento.

    no caso do pm, apesar do meu total desinteresse por este ser, a principal característica é a MEGALOMANIA. o resto é acessório ou complementar.
    o culto do ego leva à vida de aparência e à celebre frase de Maurras «o que parece é»

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  4. Wikipedista10:20 da manhã

    A ficha socretina da Wikipedia está incompleta.
    Não diz, por exemplo, que a "licenciatura" na "Universidade" Independente foi obtida por fax, a um domingo, após quatro das cinco cadeiras terem sido "dadas" pelo mesmo "professor" e a quinta pelo reitor, ambos amigos do aluno.
    Não diz que os donos dos casebres de cujas plantas diz ser autor negam tal facto.
    Não diz que a investigação do caso Freeport ainda não o ouviu por medo das consequências...
    Em suma: faz tábua rasa de todo um conjunto de trafulhices que são marca indelével do sujeito.

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  5. de novo, muito obrigado. se chegar a haver jantar, avisá-lo-ei
    (quanto à filosofia de Berkeley, referida nos comentários anteriores, gostava de esclarecer que partilho a visão de borges - a metafísica é um ramo da literatura fantástica - e que disto, precisamente, Josê Sócrates não pesca nada)

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  6. Um meu aluno marxista ortodoxo (espécie em vias de extinção) acusava de cartilhas o pecadilho de Berkeley: só tomaria hoje um autocarro quando o visse com os próprios olhos, única razão para ele idealista de o autocarro existir... Pois digo-lhe amigo que já Anselmo e Descartes «caíram» na mesma esparrela da «prova ontológia da existência de Deus» a o que Pascal contrapõe Deus da História a Deus de Filósofos.
    Mas filosofias àparte gosto do post só porque me lembra da utilidade que Sócrates teria em cultivar-se que de filosofia política ou outra nada deixa escrito após seu demasiadamente longo mandato... (agnosticismos...) Ele até devereia gostar do Domingo de missa inteira...

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