
Concorde-se ou não, Manuela Ferreira Leite (talvez pela primeira vez na carreira dela) fez política a sério no conselho nacional do seu partido. Para além disso, estava legitimada por uma vitória nas "europeias", um episódio que alguém disse que ela "estava obrigada" a ganhar. Agora produziu uma ruptura e ganhou. Ganhou rompendo. Andávamos há demasiado tempo prisioneiros do registo albanês e, talvez por isso, sejamos menos tolerantes com a presidente do PSD. A sua posição esteve longe da unanimidade "abrangente" que tem feito as delícias de Sócrates ou de Portas dentro das respectivas seitas. Ganha-se ou perde-se por um voto. Ela, num "universo" de cento e um eleitores (os conselheiros nacionais), obteve cinquenta e nove, contra trinta e sete e cinco abstenções. É preciso meter explicador?
Caro João,
ResponderEliminarPermita-me discordar das suas intervenções ao longo do dia.
Contrariamente àquilo que muitos disseram, o problema da noite de ontem não foram as exclusões, foram as inclusões.
Só quem, hoje, não comentou com amigos ou colegas de trabalho sem voto definido para as legislativas é que não percebeu o alcance e consequências eleitorais das MISERÁVEIS (sublinho) escolhas de MFL.
Enquanto dura a guerra não se contam os mortos mas no dia 27 de Setembro cá estaremos para reconhecer que as escolhas de MFL foram o início da derrota do PSD.
O raciocínio de muitos votantes indecisos a partir de hoje é: afinal, também não é dali que virá a "verdade" e seriedade...então, em tempos de crise, é melhor jogar pelo seguro.
Cumprimentos
AS
PS 1 - A ironia da história, espero, virá uma semana depois quando Santana Lopes (um dos mal tratados da noite de ontem) tiver um número de votos em Liboa superior a MFL, amigos, arguidos e Sra. que apoia António Costa.
PS 2 - A propósito, depois de eleita deputada pelo PSD, vamos ver a Dra. Maria José Nogueira Pinto a fazer campanha por António Costa, certo?
O senhor, no seu melhor.
ResponderEliminarCurto, incisivo, britânico.
Explicou tudo.
Agora sim, tornou-se na líder do PPD. Não seria possível trabalhar com "compromissos". Boa jogada, para ninguém duvidar.
ResponderEliminarLá estão aqueles que debitam lugares comuns e que choram lágrimas de crocodilo pelo desfecho da lista do PSD que excluiu - e bem - os dissidentes. Caso MFL ganhe as eleições com minoria, terá que ter um grupo coeso que não esteja a conspirar nos corredores de São Bento. As declarações de Silva Pereira são ridículas e hipócritas. O que é que Sócrates fez aos alegritas? Eliminou-os da lista dos candidatos a deputados à AR. Pelas mesmíssimas razões.
ResponderEliminarDe facto parece que o mundo PDS está em convulsão. Mas parecece-me que é uma convulsão interna que só interessa aos militantes, a quem ficou e a quem não ficou. Ao votante o que na verdade interessa é a capacidade dos escolhidos resolverem os problemas do país. É certo que a questão dos arguidos é preocupante pois colide com principios estruturantes mas mais preocupante é como esses militantes/críticos interiorizam e aceitam a derrota previamente.
ResponderEliminarCom a verdade me queres enganar.
ResponderEliminarEm cento e um conselheiros nacionais, só quarenta e dois sabiam o que estavam a fazer?
ResponderEliminarCom um grupo de conselheiros desses, só posso dizer que, pelo método da moeda ao ar, os resultados teriam bem maior probabilidade de serem mais racionais...
A política é feita de rupturas e sem rupturas não há política nem Líder.O PSD tem sido sempre o partido dos caldos de galinha e dos lideres cúmplices com o poder Socialista.O melhor exemplo disso foi o desastre Barroso sempre a lamber o traseiro do Sampaio.O resultado foi o que se viu e a primeira vitima o Santana.Ao ter a coragem de correr com o lixo Barrosista MFL mostrou que sabe fazer rupturas,fazer política e liderar os acontecimentos e a mudança.Quem não perceber isto no fundo não quer que haja uma mudança política profunda em Portugal e a queda do poder Socialista.
ResponderEliminarA derrota do PSD das secções e das distritais é também a vitória dos simpatizantes e eleitores do PSD.A partir de agora MFL tem as mãos livres para atacar o poder socialista de forma clara sem ser permanentemente sabotada pela 5a.coluna Sócretina instalada dentro do PSD.
ResponderEliminarMFL foi sempre uma líder "sectorial", de tarefa ou de tarefas. Está a aprnder a ser uma líder política, de visão global. E, felizmente, tem tido tempo!
ResponderEliminarPara aprender a sê-lo.
Está-se a sair muito bem.
Dará uma excelente Primeira-Ministra. Que ninguém duvide.
(PS: as diferenças de opinião são sempre bem-vindas; NUNCA as de princípios!!!)
Declaração: sou militante do ex-PS.
Votarei no PSD ou no BE, em nome da Democracia, no dia 27 de Setembro.
Ana
o pm inaugurou há meses com "pompa e circunstância" a farmácia dos hospital dos céguinhos (vulgo sta maria).
ResponderEliminarficámos ontem a saber pela ordem dos farmacêuticos e administração do dito hospital que a citada farmácia abriu e ainda não está legalizada.
este o socialismo preocupa-se apenas com os telejornais
Penso que MFL elevou em demasia a sua legitimidade depois dos resultados das europeias. Convém lembrar que a refeição tem vários pratos e se a sopa foi do agrado de uma boa parte dos convidados o prato de carne pode comprometer a qualidade do "chef". O prato de carne é o que tem mais "substância".
ResponderEliminarCom a raposa afastada
ResponderEliminardepois de muito esfolar,
nesta quinta infestada
de “tachistas” a esmolar.
A decisão foi democrática
com opiniões divergentes,
a unanimidade autocrática
é para políticos indigentes!
A renovação cumpriu-se. O filho do Menezes, o filho do Montalvão Machado, o filho do Mota Pinto, o filho do Encarnação, o filho do Fernando Reis e os idosos filhos Cavaco substituem os respectivos pais. É a filharada toda junta.
ResponderEliminarEU, SOBRETUDO, GOSTEI DO RESULTADO DA ELEIÇÃO DO C.NACIONAL.
ResponderEliminarALI NÃO HÁ UNANIMISMOS.
STALINE NÃO MORA ALI.
PROCUREM-NO NOUTROS LADOS................
E continuam a dar tiros nos pés...
ResponderEliminarFaz dó.E não sou militante do psd
"E olhe que eu sou militante há dezenas de anos do PSD..."
ResponderEliminarO que diria se não fosse...
Ou será que, aí os Açores, o partido do liliputiano César mudou de sigla?