
«Primeira parte:
"Leia em voz alta: 'Agora vou distribuir as provas. Deixem as provas com as capas para baixo'; 'Podem voltar as provas. Escrevam o vosso nome no espaço destinado ao nome'; 'Querem perguntar alguma coisa?'"
"Desloque-se pela sala, com frequência", "Rubrique o enunciado no local reservado para o efeito".
"Leia em voz alta: 'Ainda têm 15 minutos'; 'Acabou o tempo'. 'Estejam à porta da sala às 11h e 20 minutos em ponto'. 'Podem sair'".
Segunda parte:
"Leia em voz alta o seguinte: 'Agora vão iniciar a segunda parte da prova. Podem começar. Bom trabalho!'"
"Recolha as provas e os rascunhos". "Mande sair os alunos, lendo em voz alta: 'Podem sair. Obrigado pela vossa colaboração!'"»
"Leia em voz alta: 'Agora vou distribuir as provas. Deixem as provas com as capas para baixo'; 'Podem voltar as provas. Escrevam o vosso nome no espaço destinado ao nome'; 'Querem perguntar alguma coisa?'"
"Desloque-se pela sala, com frequência", "Rubrique o enunciado no local reservado para o efeito".
"Leia em voz alta: 'Ainda têm 15 minutos'; 'Acabou o tempo'. 'Estejam à porta da sala às 11h e 20 minutos em ponto'. 'Podem sair'".
Segunda parte:
"Leia em voz alta o seguinte: 'Agora vão iniciar a segunda parte da prova. Podem começar. Bom trabalho!'"
"Recolha as provas e os rascunhos". "Mande sair os alunos, lendo em voz alta: 'Podem sair. Obrigado pela vossa colaboração!'"»
"Obedece e saberás mandar"
ResponderEliminar"Manda quem pode, obedece quem deve."
"Se tu soubesses o que custa mandar, gostarias mais de obedecer toda a vida".
Vira o disco - e toca o memso.
FINIS LAOS DEO
pois, é já amanhã que vou ler este dsicurso patético para a continuada infantilização/imbecilização da falange pré-pubertária. o pior e o que talvez não saiba é que tivemos de o ouvir inteirinho e obrigatoriamente numa reunião de professores/vigilantes, lido na íntegra por uma colega, para preparação das ditas vigilâncias. o "discurso" da prova de l. portuguesa é praticamente tirado a papel químico da de matemática; pois ainda assim tivemos de ouvir os dois de seguida. ministério oblige. quando "elogiam" assim a inteligência e profissionalismo dos professores, querem o quê? novas oportunidades? quousque tandem, maria de lurdes...?
ResponderEliminarIsto é que é superar as expectativas: quando julgamos que não é possível fazer pior, eis que o Ministério da "Educação" nos surpreende.
ResponderEliminarEspantosa a frase final: "obrigado pela vossa colaboração" (ah! sim?).
Podiam por os(as) "auxiliares de acção educativa" - "carreira" excelente da f. p. portuguesa, que alguns analfabetos insistem em chamar contínuo(a) - a fazer este trabalho... Felizmente, safei-me a tempo da fantástica "carreira" de professor. Por estas e por outras de que ouço falar... E não é só o mundialmente conhecido sistema de avaliação!
ResponderEliminarPC
Neste caso o melhor é mandar um mp3 gravado pelo senhor Pinto de Sousa e passá-lo aos meninos. A questão agora é saber como é que esta gente do PS conseguiu, durante tantos anos, esconder o problema que têm na tola.
ResponderEliminarIsto limita-se a ser revelador quanto aos primeiros passos da criatura na "senda do ensino" .
ResponderEliminarAs origens são como o azeite,vêm sempre ao de cima...
Não desistem de transformar os professores em produtos da marca "His master voice".
ResponderEliminarQuem não se lembra da imagem do cão a ouvir o gramofone? A imagem e a marca são completamenmte elucidativos.
Só pergunto até quando vai continuar o circo.
Foi por estas e por outras que deixei o "ensino" público! É uma verdadeira VERGONHA o que se passa nas "escolas" e posso acrescentar que as pessoas não sabem nem 5% do que REALMENTE se transformou a "escola" pública, os "professores", os "alunos" e os "encarregados de educação"!
ResponderEliminarO trabalho dos "professores" e as "experiências pedagógicas dos alunos" têm como ÚNICO objectivo justificar o emprego e a carreira de terceiros...!
isto não é mais do que a fomentação de um clima de medo no interior da escola, numa tentativa de controlar, neurastenicamente, os professores.
ResponderEliminarO livro da primeira classe está mesmo muito apropriado.
ResponderEliminarEu comentei assim:
http://atributos-1.blogspot.com/2009/05/cartilha-parvoice-ao-seu-mais-alto.html
Melhores cumprimentos
José Magalhães
...e as farditas lá voltam...
ResponderEliminarO retro, retorna sempre
Bom, este tipo de discurso não foi inventado nem pelo actual governo nem pelos portugueses. Este tipo de procedimentos são aqueles que acontecem nos estudos internacionais tipo PISA e também nos estudos internacionais de Matemática e Ciência. O que se passa é que os alunos não estão a fazer exame nem os professores são vigilantes de exames. Os professores são aplicadores de um teste, cuja finalidade é efectuar uma investigação. Por que razão os estudos internacionais, e também estas provas, usam este tipo de estereotipos? Para assegurar uma aplicação idêntica em todos os sítios. A padronização do comportamento e do discurso dos aplicadores visa assegurar a validade do estudo. Não é uma questão pedagógica, mas "científica".
ResponderEliminarO que se pode discutir é a pertinência deste tipo de provas. Não seria melhor re-instaurar os antigos exames? Essa seria a minha preferência, mas isso tinha um preço político incalculável, para não falar do preço económico das consequências (os possíveis chumbos que os exames accarretariam e o aumento do tempo de estadia dos alunos no sistema). Seria melhor para o país e daria uma imagem mais verdadeira da realidade, mas não há político que queira pagar o preço. As provas aferidas servirão, mais tarde ou mais cedo, para avaliar os professores e serão, para os alunos, um fait-divers, mais um.
Se é de aferição, por que não podem os alunos mandar o exame por fax?
ResponderEliminarÉ bom, saber que temos quem pense por nós.
ResponderEliminarUm grande bem haja às cabeças pensantes do ministério da mocidade estudiosa.
O que eu acho mais incrivel e inacreditavel é o facto dos professores terem que agradecer a colaboração dos alunos.
ResponderEliminarEu acho é que os alunos tem de agradecer aos professores a muita da colaboração que estes dispoem só para aturar a má educação.
«Tratam professores como robots...»
ResponderEliminarEu diria que «abaixo-de-cão...»
Provo-o com uma silogística abreviada, sem premissa intermédia:
Disse Lourdes Ministrinha eternizada:
Premissa 1ª:
«Perdi os professores, mas ganhei a população!»
Logo:
Sem premissa intermédia:
Conclui-se:
PROFESSORES NÃO SÃO POPULAÇÃO!
Brilhante dica de Lourdinha peso pesado, para quem, pese embora sua docinha declaração... de intenção...
professores são choldra abaixo-de-cão.
É necessário aprofundar em que grau de desenvolvimento está a chantagem política exercida sobre professores e escolas e em que apodrecimento vai a fragmentação da profissão mediante todos os recursos da desmoralização.
ResponderEliminarA central de controlo de mentes e corações em que a máquina do ME se transformou alcançou domar resistências pelo cansaço e pelo facto de os professores serem também pais, com casa, carro e creches para pagar. Que lealdade política ao Governo, senão a canina, pode esperar-se da figura 'director'? Poderão ser aluguma coisa mais que delegados políticos do Estado-PS?!
Mas alguém duvida dos desígnios totalitários subjacentes a este PS?! Este penoso vergar lento dos professores não passou de uma experiência bem sucedida, tubo de ensaio torcionário a outras resistências. Como ensaiar vexar, punir e desmoralizar pessoas, antes que finalmente cedam e se tornem meros instrumentos políticos submissos, fantoches das estatísticas e do melhor lado das propagandas, reduzidos a coisas, funcionarizados para além da expressão plena da própria personalidade, liberdade e carácter. Como é que a opressão sistémica gerará seres autónomos e livres?!