24.5.09

HEIDEGGER


Num país onde ele não abunda, é sempre reconfortante ler Heidegger, aquele a quem Arendt chamava «o rei secreto do pensamento.»

8 comentários:

  1. Curiosa a ligação de Hannah e Heidegger; extraordinário o pensamento de Heidegger e a clarividência de Hannah. Porventura insondáveis os percursos de ambos.

    É bom que, com mais tempo, se volte a este assunto.

    ResponderEliminar
  2. Caminhos do bosque. Os lenhadores é que a sabem toda.

    ResponderEliminar
  3. olhei sempre para Martin Heidegger como o homem da schwarzwald.
    tentei ler "sobre o humanismo" e "ser e tempo" mas não consegui. naquela época era demasiado indigesto para mim.
    nem sei se existem traduções em portugal.

    radical livre

    ResponderEliminar
  4. A desolação magnífica de um tempo de «Angst...»
    O dar-se conta da pertença a um mundo.
    O afirmar da autenticidade num tempo de caminhos para «lado nenhum...»
    A dignidade do humano, pastoreando o ser da palavra, quando do «cuidado...» maior.
    O ser buscando a razão do tempo, tímido pelo não sentido.
    A arquitectura da verticalidade ante o abafamento do «sentido...».
    O retorno a a fonte originária do dizer. Grécia pré-socrática ante o «desastre» post-calamitoso do nazismo.

    ResponderEliminar
  5. Obviamente demito-o2:53 da tarde

    Grande. Só coisas boas aqui como é costume.

    FNV, duas referências aos "Monty Python" no post e no seu comentário, e provavelmente não intencionais: Heidegger com a "Philosophers Song" e os lenhadores com a "Lumberjack Song". Ele há acasos curiosos assim.

    ResponderEliminar
  6. «Se, muita vez, na sem-razão da angústia, forcejamos por quebrar a vazia impressão do silêncio com palavras incoerentes...» (Heidegger, Martin, obviamente...)

    ResponderEliminar
  7. sempre passei ao lado da ontologia e do existencialismo.
    houve tempo em que me preocupei com ser e ter e optei pelo ser.
    Hannah foi aluna e terá sido amante de Heidegger.
    este esteve ligado ao nazismo e a sua obra fazia parte
    das bibliotecas que Hitler possuia em berlim, munique e kehlsteinhaus (obersalzberg) onde recentemente foi inaugurado um hotel.
    destes cerca de 15 mil vol trata timothy riback. parte deles estão na biblioteca do congresso americano.
    falar de Hitler como homem não significa ser nazi

    radical livre

    ResponderEliminar
  8. Obviamente,

    Holzwege é um título de uma colecção de Heidegger. Grande livro.
    Absolutamente intencional.

    ResponderEliminar