20.2.09

O PRESIDENCIALISMO DE CHANCELER EM 2009


Maurice Duverger, a propósito do nosso sistema político e não só, desenvolveu o termo "semi-presidencial". De "semi-presidencial", no entanto, o sistema português foi "evoluindo" para "semi-parlamentar", uma saga iniciada nos anos oitenta por Soares e Balsemão contra Eanes. Agora - e com uma notável desenvoltura jurídico-política - António Balbino Caldeira propõe uma outra designação para o "estado a que isto chegou". Dizia-se do regime de Salazar que era uma espécie de "presidencialismo de chanceler". Talvez se venha a dizer coisa parecida do actual, como sugere o autor de Do Portugal Profundo. É só mudar o Salazar.

4 comentários:

  1. Este presidencialismo do Presidente do Conselho tem um nome:chama-se ditadura de facto.A notável análise de António Balbino Caldeira chama a atenção para a crescente divergência de Portugal no seio da União Europeia que não é só no plano económico mas também politico.O Sócaudilhismo está a matar a democracia em Portugal utilizando todos os instrumentos das ditaduras totalitárias com excepção do assassinato fisico dos opositores.Ilustrando a tese de ABC, titula hoje o "Diário Económico" que o BCP(dupla Santos Ferreira-Vara)é o novo parceiro de negócios de Ângelo Correia na Fomeninvest.Terá este facto alguma coisa a ver com as tentativas da dupla Correia-Passos de defenestrarem Manuela Ferreira Leite?

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  2. O Salazar era "engenheiro"? O Sócrates mandou matar alguém?
    Ena, são só coincidências! Ainda vamos ver o Salazar envolvido no Freeport e o Sócrates a enviar tropas para África!
    Porque será que o Salazar paira ainda como um alter-ego de tudo que cheire a assistencialismo e despotismo... e o Sr. Silva faz figura de quê?
    Na política como no resto somos um País de mirones; paramos junto ao acidente para lançar arautos da desgraça... e a bicha (sou português e não aderi ao acordo ortográfico) aumenta em quilómetros com a impotência de quem assiste e não devia ter parado!

    Saudações ignorantes

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  3. no jogo da batalha naval
    portugal foi ao fundo.
    salve-se quem puder.
    no próximo ano pagam a factura.
    D. Maria II voltaria a dizer «triste herança deixo ao meu filho»

    radical livre

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  4. O mal deste país é já não haver Salazar, nem ninguém à altura dele, para ver a corja daninha deste país despachada como foi o Afonso Costa e outros.

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