3.2.09

O "CHOQUE TECNOLÓGICO"

A Corticeira Amorim vai efectuar um despedimento colectivo de quase 200 trabalhadores. A Qimonda anda para trás e para diante sem grandes expectativas. E até a Sonae Indústria se "alivia" na África do Sul. O governo promete "punir" as empresas que se "aproveitem" da crise para despedir gente. Como já pode tão pouco o governo do "choque tecnológico".

11 comentários:

  1. Anónimo4:31 p.m.

    a empresa afunda-se
    o "rolha" flutua

    radical livre

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  2. Anónimo5:00 p.m.

    E quem nos garante a "punição" para os socialistas de merda?
    As asneiras, as aldrabices são em catadupa. Quando é que esta corja desaparece?

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  3. Anónimo5:34 p.m.

    Este regime está podre.
    Há que julgar os seus responsáveis pela desgraça e pela falência da Nação.

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  4. Anónimo5:56 p.m.

    O "modelo económico" protogonizado pelo regime socretino está na mais completa desintegração.
    Durante 4 anos o governo do "aurável" Sócrates andou a encenar choques tecnológicos, "qualificações", simplexs, praces, pins, opas, opvs, e agora tudo começa a ruir como um castelo de cartas.
    Nem o nosso sector tradicional se salva: a cortiça!
    Durante este tempo o governo andou de mão dada com estes grandes empresários que absorveram milhões e milhões de incentivos e créditos fiscais, enquanto mandava o Fisco, a Segurança Social e a ASAE atrás dos trolhas, dos trabalhadores independentes e perseguindo as pequenas e médias empresas.

    O resultado desta politica culminou no fecho de milhares e milhares de pequenas empresas e pequenos negócios e muitos deles emigraram com penhoras e execuções fiscais às costas.

    A prioridade governamental foi sempre o espectáculo junto dessas grandes corporações e banca, e estes agoras fazem o manguitro ao governo e estão despejando milhares de trabalhadores na rua que ficam à conta dos contribuintes pequenos que ainda pagam.

    A politica económica e laboral deste governo foi um fiasco.

    Igualmente a politica fiscal foi um bluff e flop.

    Estamos muito pior do que em 2005.

    E esta verdade incomoda muita gente.

    Assim como fizeram a um cunhado meu, que reverteram uma execução duma dívida ao fisco duma empresa que era sócio-gerente, deveríamos reverter à actual governança todo o prejuízo que estão a causar ao país e confiscar o seu património.

    Ou há moralidade, ou comem todos!

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  5. Anónimo6:29 p.m.

    Eu quando ouvi falar e "Plano tecnológico" por esta gente (governo PS), arrepiei-me um bocado.
    Alguma daquela gente, saberá ou fará ideia do que é um "Plano"?
    Lamentavelmente,desconfio do mesmo em relação ao resto da seita (PSD + CDS)do bloco central e outros.
    Não tem nada a ver com ser ou ter sido adepto do Estado Novo, mas algum daqueles idiotas terá alguma vez ouvido falar em planos de fomento a 5 anos?
    Tudo boa gente, universidade independente (ou moderna).
    JB

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  6. Gostava de fazer um post, mas parece-me que não tenho balanço, sobre este assunto.
    Na verdade o que eu queria saber é como é que Portugal autoriza que o seu maior exportador tenha como fornecedor uma única empresa e como cliente a mesma.
    Ninguém se lembra do que aconteceu no Tramagal com as célebres Berliet's?

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  7. Anónimo7:22 p.m.

    Depois de se encher com as manigâncias cometidas nas herdades colectivas,a aceitar os relatos da comunicação social, colocados os ganhos lícitos e ilicitos a bom recato, chegou a hora de poupar: trabalhadores, rua!

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  8. Anónimo7:26 p.m.

    Essa gente parece que vive e governa a partir do Monte Olimpo, de onde quase todos os Deuses foram expulsos, restando apenas dois: Hermes e Dionísio.

    Esta "bênção" do choque tecnológico está agora é a chocar com a realidade.

    Outra ideia mitológica que em breve irá sucumbir à realidade é a de que o dinheiro dos contribuintes é ilimitado e pode ser gasto sem rigor e irresponsavelmente.

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  9. Anónimo8:44 p.m.

    Sobre isto vale a pena ler Pinho Cardão, no Quarta República http://quartarepublica.blogspot.com/:




    "A riqueza e a ética

    A Corticeira Amorim anunciou o despedimento de 190 trabalhadores do sector corticeiro.
    Américo Amorim passa por ser dos homens mais ricos do país. Tendo alicerçado a sua fortuna na cortiça, ganhou muito dinheiro na Banca, através da venda da sua participação no BCP ao Banco Hispano-Americano e da venda do BCN ao Banco Popular, de que se tornou accionista de referência, como ganhou também muito dinheiro no imobiliário e no sector petrolífero, por via da primeira privatização da GALP e, mais recentemente, por nova participação nessa empresa, associado à Sonangol.
    Sem a cortiça, Américo Amorim não seria o capitalista que hoje é. Não se lhe nega a acção, a iniciativa, o trabalho e o mérito. As suas empresas criaram e continuam a criar trabalho para muitos e riqueza supra normal para o próprio. Mas à riqueza assim criada tem que corresponder responsabilidade social. Aliás, é normal, no estrangeiro, os grandes empresários criarem fundações, para fazer retornar à sociedade parte dos benefícios que esta lhes proporcionou.
    Nos tempos difíceis que vivemos, não pode o Estado acudir a tudo e empresários como Américo Amorim contraíram uma responsabilidade social, que não podem esquecer ou alienar.
    Por isso, não estando minimamente em causa o seu vasto e diversificado império, o despedimento anunciado revela uma total falta de ética empresarial. Américo Amorim deveria lembrar-se de que enriqueceu com a cortiça e que não iria afectar a fortuna se mantivesse, até ao limite, os postos de trabalho que para ela contribuíram.
    Nas circunstâncias, e sem motivo relevante, considerar trabalhadores como mero custo e deitá-los ao lixo à primeira dificuldade, os mesmos que foram indispensáveis nos bons tempos, não dignifica quem o faz, nem motiva os que ficam.
    Riqueza sem ética é intolerável. Digo eu, que liberal me confesso."

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  10. Anónimo4:54 a.m.

    A confusão de géneros também se instala quando comentários e opiniões se apresentam com uma autoridade própria porque emitidas por "politólogos", "sociólogos", "historiadores", "economistas" ou mesmo “jornalistas”. Esta é uma manifestação menor da prática que leva a escolher jornalistas para Provedores dos jornais, como antigamente se escolhiam generais para Ministros da Defesa. Esta confusão denota uma visão tecnocrática da sociedade, que dá à “ciência” um estatuto de intangibilidade política (outra intangibilidade corrente nos nossos media é a da “cultura”).

    Um médico que se pronuncia sobre o cancro ou a tuberculose deve ser ouvido como um especialista, mas quando se pronuncia sobre a organização do sistema nacional de saúde, não perde a qualidade de especialista, pode ser um comentador informado e o seu saber ser fundamental, mas as opções fundamentais sobre um sistema desse tipo são de carácter político e ideológico e não técnico. Pertencem ao debate público no espaço público e nesse local não há "ciência" no sentido preciso da palavra, há opções que se tomam em função de visões do mundo e da sociedade, que traduzem interesses, experiências, e escolhas políticas. Escolhas de “partes”, seja em partidos ou fora deles. Partes que ganham mais ou menos legitimidade democrática para governar pelo voto e pela conformidade com a lei. E embora dependam também da racionalidade e da imaginação, com votos ou sem eles, não se explicam só com a racionalidade. Explicam-se também pelos interesses, condição social, educação, gostos, meio, profissão, etc.. A visão monista da sociedade, traduzida numa espécie de discurso de explicação única, seja o da ciência e o da técnica, ou o da Nação ou do Estado, não é compatível com a democracia e com a liberdade. E implica sempre um reducionismo, uma pobreza do espírito.

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  11. Anónimo4:29 p.m.

    Choque tecnológico não é ligar os cagalhães à corrente?

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