30.1.09

NÃO ALIMENTAR ILUSÕES


Os verdadeiros "casos", aqueles que moem a vida das pessoas, são, por exemplo, a suspensão da produção em fábricas do norte do país, as insolvências e as falências que aumentaram quase setenta por cento em 2008 ou a queda de quase doze por cento da produção industrial em Dezembro. Quanto a despedimentos, nem vale a pena insistir. Como afirmou hoje o Chefe de Estado, «homens e mulheres que sofrem em silêncio, ainda mal refeitos do choque que representa perderem um emprego ou o esboroar de um estilo de vida que se julgava conquistado. Estes são já identificados na Comunicação Social como os “novos pobres”. Hoje somos confrontados diariamente com dramas pessoais e familiares que dificilmente poderíamos imaginar. São dramas que as estatísticas nem sempre revelam, mas que nos vão alertando para a dimensão social que a actual crise económica e financeira tem vindo a assumir. As cartas que diariamente chegam à Presidência da República, os testemunhos que as organizações cívicas nos vão transmitindo ou os relatos da comunicação social, dão-nos uma outra expressão da realidade que os números nem sempre conseguem traduzir. A realidade dos “novos pobres”, cuja incidência é maior nos centros urbanos, já não se alimenta de ilusões.»

7 comentários:

  1. Anónimo5:31 p.m.

    No meio da tempestade de m... em que a vida política do nosso triste Portugal se transformou, sempre vai aparecendo um farol de seriedade chamado Cavaco Silva!
    TNSBA

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  2. Anónimo6:42 p.m.

    uma amiga minha idosa, doente sem familia, tinha um vizinho com curso superior que a visitava.
    no dia em que ficou sem emprego a familia não o quiz em casa e foi pedir a vizinha se o albergava por uns dias.
    ao fim de um ano de tentativas frustradas continua como empregado doméstico da minha amiga.
    assim vai portugal nacional-socialista

    radical livre

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  3. "suspensão da produção em fábricas do norte do país, as insolvências e as falências que aumentaram quase setenta por cento em 2008 ou a queda de quase doze por cento da produção industrial em Dezembro."

    Campanha negra, tudo isso não passa de uma insidiosa campanha negra!!!

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  4. Anónimo10:16 p.m.

    O que o PR quis dizer é que há coisas importantes a resolver, que o país não é só a chicana dos que têm o estômago cheio e a carteira recheada.

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  5. Anónimo10:55 p.m.

    Eu, por mim, finjo não saber o que o PR quis dizer.
    Já ninguém se recorda da extraordinária tese segundo a qual «ainda não esgotamos a nossa capacidade de endividamento» ? Oxalá ainda encontremos, a tempo, quem nos acuda...

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  6. Anónimo3:09 p.m.

    Vive-se um verdadeiro drama. Mas Sócrates floresce, ou florescia.

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  7. Anónimo12:54 a.m.

    Florescia. Mas isso é só um fraco consolo.

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