24.12.08

UM ARISTOCRATA

Um investidor francês, de origem aristocrática, reagiu como um aristocrata quando perdeu todo o seu fundo (e a cara perante os seus clientes) por causa do sr. Madoff. Matou-se.

10 comentários:

  1. Anónimo9:04 p.m.

    Madoff é um porco.
    Como se diz na minha terra: todo o porco tem o seu Natal.

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  2. Anónimo9:16 p.m.

    Na Lusitânia, «jamé».
    JB

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  3. Cá no burgo não há disso.

    Se me permite, que bom que agora voltam os dias da relativa tranquilidade. Nestes últimos dias, senti-me acossado, estar por entre as multidões era como ter de mergulhar e suster a respiração. Receba os cumprimentos de um freak (mas dos verdadeiros!) que não conhece, mas que não passa sem visitar o blogue.

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  4. É o que se chama poder de antecipação... outros aristocratas franceses não tiveram a mesma percepção e perderam a cabeça...
    Voltando aos "basics", como é possível confiar num gajo chamado "Mad off"????

    Abraço e bom Natal

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  5. Não sei se o aristocrata francês pôs termo à vida por medo à justiça francesa, se cumprindo sentença imposta pelo Juiz do Tribunal Superior que é a sua consciência.
    Sei que em Portugal esse Meritíssimo Juiz anda emigrado faz muito tempo e a justiça portuguesa está de férias faz muito mais.
    Assim, os “aristocratas” portugueses não perdem os fundos, nem tão-pouco a cara.
    Em vez de se matarem, publicam a sua biografia. E é tão comovente ver os seus ex-clientes na festa de lançamento da obra, a pedirem uma dedicatória no livrinho!

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  6. Anónimo12:54 p.m.

    Investidor enganado por Madoff suicida-se
    2008-12-23

    O investidor francês Thierry de la Villehuchet, co-fundador do fundo Access Internacional, suicidou-se hoje, em Nova Iorque, depois de ter perdido dinheiro dos seus clientes no escândalo financeiro Madoff, avançou o jornal francês La Tribune.

    Thierry de la Villehuchet, 65 anos, que instituiu a Access Internacional com Patrick Littaye, não resistiu à pressão que se seguiu à descoberta do escândalo envolvendo o gestor de fundos nova-iorquino e ex-presidente do conselho de administração do Nasdaq Bernard Madoff, suspeito de uma megafraude de 50 mil milhões de dólares.

    "Durante a última semana procurou maneiras para recuperar o dinheiro dos seus clientes", explicou um familiar do investidor, em declarações ao jornal, acrescentando que "foi a despedida de alguém que não podia ser censurada por nada" porque "tentou todos os passos necessários dentro do seu alcance".

    A sociedade de investimento do famoso corretor de Wall Street conseguiu convencer "a aristocracia financeira mundial" a investir no seu negócio.

    Entre os clientes do Bernard L. Madoff Investment Securities LLC, encontravam-se grandes bancos internacionais, os mais discretos "bancos privados" e os confidenciais "serviços familiares", empresas encarregues de gerir o património de uma só família abastada.

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    Infelizmente, o aristocrata francês tomou a sua vida pelos erros e falcatruas de outros...

    Quantos e quantos detentores de pomposos títulos hierárquicos, noutros países, como por exemplo o nosso, e directamente implicados em gestões danosas e fraudulentas de entidades bancárias e de investimento continuam sem vergonha a aparecer nos noticiários reclamando-se da sua inocência em todo o processo? Dá que pensar não é? Apesar do suicídio ser contrário a uma visão cristã (e católica) do mundo, ao menos um pouco de expiação pelas acções e crimes cometidos não seria mau de todo.

    Apenas um grito de revolta vindo das profundezas da pirâmide social.

    CM

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  7. Que acontecerá a esta geração de meia idade quando chegar à reforma e perceber que afinal já não a tem? Ou seja o que descontou para ela foi entregue aos que os antecederam?
    Ir-se-á suicidar pela fome (é menos nobre)?

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  8. Há uns que gostam mais dos dedos, outros dos anéis ...

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  9. Que rica ideia deu a certos senhores que por aqui e muito ao invés, terão a vidinha safa!

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