9.12.08

A INSUSTENTÁVEL INCONSTÂNCIA DO SER


O mais bem pago governador de um banco central na UE, o extraordinário dr. Constâncio, começou o dia a dizer que não íamos entrar em recessão técnica. Depois alguém lhe deve ter mostrado umas "fichas" - diferentes daquelas que costumam mostrar a Sócrates - e Constâncio lá admitiu que até ao final do ano a coisa "borrega". Dois trimestres consecutivos de crescimento negativo é no que dá, apesar da "prudência" politicamente correcta do governador. As coisas são, afinal, o que são. E nem sempre são aquilo que as "fichas" dizem.

7 comentários:

  1. Anónimo5:41 p.m.

    é o constÂncio na foto? tá favorecido!

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  2. Anónimo5:56 p.m.

    Portugal dos Pequeninos medido as milesimas por este home de saber... Crescimento negativo significa mirrar nao eh? Ando mesmo confusado com estas terminologias de gajos de visao escura...

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  3. " RECESSÃO TÉCNICA" versus "TÉCNICA DA RECESSÃO"!
    Ora se: (in Wikipédia) "Constância (então, designada pelo nome de Punhete) é conhecida por ter sido local de residência de Luís de Camões , que aqui escreveu alguns dos seus poemas ... "
    Logo;
    o Dr. Constâncio também pode ser designado por "Punhete", aliás, bem pago e satisfatório para o Governo, mesmo que não fazendo "crescer" nem dando resultados finais na economia, tem recitado lindos poemas, com números e contas inéditas (parece que é a nova arte de ex-banqueiros ou melhor ex-bancários-de-topo).
    O crescimento negativo (principalmente quando o positivo era quase nulo) , parece-me ...(?), sempre foi chamado de "recessão", a menos que esta seja a nova "técnica da recessão" do Dr. Punhete.

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  4. Anónimo9:50 p.m.

    é o "momento mori" da politica do socialismo socretino. os portugueses escorregaram nesta bosta fumegante.
    onde escreveu «politicamente correcto» leia-se «socialisticamente»
    "fecundatus est"

    radical livra

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  5. Anónimo10:19 p.m.

    O homem vem de vez enquando á
    televisão dizer que "revê em baixa a economia, revê em alta
    a crise que é difícil fazer previ-
    sões etc.etc." Ora isto deve-lhe
    dar uma grande trabalheira, Como tal
    tem que ser altamente remunerado.
    Não havia necessidade...

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  6. Anónimo11:54 a.m.

    O dr. Constâncio tem desde há uns anos sido constante na parcialidade (age de acordo com os interesses do PS) e na falta de rigor (até quase que indulgente na supervisão nos "casos" BCP e BPN, p.ex.). É mais um bom exemplo do que falava o Prof. João César das Neves na crónica do DN de 1/12/2008 "A imagem mediática dos media": se este dr. Constâncio não fosse do PS (e igualmente se fosse do BE) já teria sido há muito "queimado na fogueira da imprensa".

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  7. Titubeante e fiel à verdadeira imagem que a sua extemporaneidade revelou aos contribuintes portugueses, o Governador do Banco de Portugal veio dar o dito pelo não dito para desdizer o que não disse mas podia ter dito se as coisas não lhe corressem sempre ao contrário do que a sua natural predisposição para a letargia lhe aconselha. Há quem diga que isto pode acontecer a partir de uma certa idade. Com o ordenado e os carinhos que o Estado dá ao titular do cargo, não admira que a fila de pretendentes tolos e incapazes se adense.

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