8.10.08

OS RELAÇÕES PÚBLICAS


A versão "oficial" é que o Estado não "contratou" com a empresa que "fabrica" os "Magalhães". Só as "operadoras" de internet é que trataram com a JP Sá Couto. Muito bem. Assim sendo, significa que vinte e tal membros do governo de Portugal, desde o primeiro-ministro ao mais remoto secretário de Estado, fazem part-time como "relações públicas" das referidas operadoras e do sr. Sá Couto. Um luxo. Talvez asiático. Talvez latino-americano.

9 comentários:

  1. Anónimo11:57 a.m.

    as empresas de telecomunicações contrataram com a jp sa couto por ordem do plano tecnológico e do secretário de estado paulo campos, a quem coube coordenar esta operação de marketing. tudo o resto é fantastia. se cada um dos operadores tivesse liberdade de escolher o forncedor de hardware, teria optado por quem quisessem. p ex, pelo portátil asus, mais barato e confiável.

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  2. Anónimo1:09 p.m.

    Caro João,

    É a ética republicana em todo o seu esplendor...

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  3. Anónimo2:44 p.m.

    Cheira-me que estas notícias foram colocadas por alguém que também tem dívidas ao estado (e se apropriou dos célebres fundos europeus dos anos 80) e está com inveja por desta vez ter sido preterido na distribuição do bolo.
    Business as usual aqui no rectângulo, a norte de Africa

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  4. Lobo Xavier,na "Quadratura do Círculo",repetiu mais que uma vez que as operadoras de telecomunicações não tinham parte neste negócio.Penso que o fez com conhecimento de causa,ainda que com a natural reserva que a sua condição de advogado,eventualmente com clientes nessa àrea,impunha.Insiste-se na tese que é tudo "negócio" doutros.Bom,temos então um Governo de delegados comerciais.Certo,sempre por bom caminho...e segue. :-((

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  5. Aliás, comentava um coronel meu amigo, num almoço de fim de semana: ele passa a vida em eventos públicos, numa roda viva sem parar. Que tempo lhe resta, de que tempo dispõe, para o estudo e a reflexão?
    Esta tarde na AR, em resposta à oposição: «é preciso ter lido história da economia social do século XX, anos vinte» (!)... em reacção ás criticas sobre os projectos das mega obras públicas.
    1º. Ainda bem que o PM, com a sua licenciatura em engenharia civil, teve tambem tempo para ler economia.
    2º. Não deve ter lido sobre o século XIX, o fontismo do regime liberal, e a banca rota de 1892.
    Admitindo até, que este governo tenha andado a fazer algo do que era preciso fazer.
    Lamentàvelmente, pouco e mal, tirando um ou outro sector.
    BM

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  6. Não papa, eu não fui às putas, eu só fiquei a ver o "serviçinho" feito ao Tózinho!
    Desculpas destas só de meninos do 1º ciclo.
    Falta de vergonha, desonestidade moral e cívica!
    Que patranhice!.
    Que nojo!
    Merda de governantes ... e de governados!

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  7. Anónimo8:49 p.m.

    "Onde morre a vergonha nascem os expedientes desonrosos"
    Camilo Castelo Branco

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  8. Anónimo10:11 p.m.

    Temos que ficar satisfeitos! Olha se as "operadoras" (continuo com dúvidas se de facto foram as "operadoras) têm comprado esses coputadores a uma empresa ligada ao Bin-Laden ou a narcotraficantes mexicanos!?
    Quanto ao resto, temos que achar normal que toda essa "corte" tenha servido de relações públicas dessas empresas: é uma espécie de estágio - quando saírem do governo quantos deles não irão para os concelhos de administração dessas empresas?

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  9. Anónimo8:12 a.m.

    Mas qual foi o papel do bom do Estado, neste negócio entre fabricante e empresa(s) de telecomincações? Não se sabe.
    Pela “sessão de apresentação” apadrinhada pelo governo, o produto “Magalhães” beneficiou de grande marketing, até excessivo, lá isso é verdade.
    (Até pensei que a encomenda do Magalhães tinha partido do governo…)
    A tal ponto, que fiquei mesmo com uma dúvida: se iria comprar o chorudo Magalhães ou se iria votar no José Sócrates.

    E que tal se o governo se preocupasse com a educação, e também por exemplo, com a distribuição atempada dos livros escolares, que tardam a chegar? Não o faz, pois mais importante, é cimentar uma rede preferencial de negócios, um trampolim para outros saltos.

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