1.4.08

O GOVERNO SOCIALISTA EM CONFRONTO CRESCENTE COM A IGREJA

A jornalista Fernanda Câncio - sem dúvida a pessoa mais indicada, dentro da redacção do DN, para escrever sobre igreja e religião - obrou uma prosa com este título: «uma igreja em confronto crescente com o governo socialista.» Se a Fernanda não fosse tão "isenta" na matéria, como nós sabemos que ela é, talvez o título pudesse ter sido escrito ao contrário. Ou isto serei eu a raciocinar como um perigoso beato reaccionário?

16 comentários:

  1. O João Gonçalves racicina bem. Parabéns. È mesmo assim.

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  2. Anónimo11:56 p.m.

    Obviamente que, em relação à nova Concordata a igreja tem razão. É urgente a sua regulamentação ou então não a tivessem criado, alterando apenas os conteúdos da Concordata de 1940 que estão ultrapassados.

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  3. DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA!
    Valores milenares nos quais está alicereçada a nossa civilização.
    Abandoná-los será caminhar para uma sociedade sem regras, sem espirito de comunidade e sem futuro, ou seja, o ideal de qualquer materialista “socialista”, mas no fundo, um “nicho de negócios” imediatos para o capitalismo selvagem.

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  4. Anónimo12:09 a.m.

    a câncio é jornalista? não será antes uma inquisidora-mor dos bons costumes e princípios da folclórica república e laicidade? aliás, pensei que já tinha voltado para Marte. Bon voyage!

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  5. Simples macaquear zapaterista ou cumprimento de directivas mais,digamos,"abrangentes"?...
    Em regra,na Península,isto tem acabado mal...

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  6. Anónimo1:38 a.m.

    Há uns debates interessantes nos comentários do blogue 5 dias

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  7. Anónimo1:55 a.m.

    Dos bons costumes e princípios?!
    Quem Ela ou ele???
    Agora fiquei confuso...

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  8. Anónimo9:46 a.m.

    o DN tem uma tiragem de 36 mil exemplares/dia e muitos leitores estão mais preocupados coma bola e com os anúncios. estou admirado desta jornalista não ler os seus escritos na RTP1

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  9. Por uma questão de civismo e de educação, conheço de cor as orações ao "Pai Nosso" e "Ave Maria". Não tive a graça de ser iluminado pela doutrina da Fé. No entanto, o simples bom senso levaria normalmente os sehores da Situação, a ter muita atenção ao que pelo mundo se passa. À hora do café e em vez de espiolharem a transferência deste ou daquele genial chutador de bolas, bem podiam abrir um livrinho da antiga 4ªclasse e perceberem finalmente, sobre que bases assenta a nacionalidade portuguesa e já agora, para ser mais abrangente, toda a Europa. É que não se pode enfiar no mesmo saco a Igreja, os manás, os Helder's dos últimos dias, os caracóis do Mar Morto, os flagelantes de Al-Kuneitra, os bonzos de Xi-chi ou os fakirs de Jafanagapatão! Será que não percebem a grande diferença?
    O primeiro-ministro decerto compreende.

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  10. A Igreja Católica em Portugal sempre foi e tem sido a espinha dorsal de imensas famílias carenciadas, substituindo-se muitas vezes ao Estado, que é laico. Não fosse a Igreja Católica os índices de pobreza em Portugal eram bem mais notórios, mas a atitude do Estado, laico, é de uma ingratidão descomunal.

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  11. pronto, lá está a sua amiga Fernanda a inquietar-lhe o espírito...

    mas sim, o título dela está correcto. O laicismo, quando conduzido na prática, será sempre visto pela igreja como uma militância ateísta e como um mal a combater. Mas não creio que sirva de alguma coisa à igreja andar em galhardetes com o governo, este ou outro. A influência da igreja na sociedade é cada vez mais residual e este facto não se deve a putativas medidas políticas ou a decretos laicistas. A igreja deveria conformar-se com o facto de que na sociedade de hoje a religião é um caminho individual e que tal constitui um processo sem retorno. Não vale a pena barafustar contra uns sinistros e invisíveis "ateus militantes", atentem antes na indiferença do povo.

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  12. Passei a semana passada em Roma. Uns amigos meus quizeram Domingo ir "vêr o Papa". E lá se instalaram, como muitos milhares de crentes e curiosos, na Praça de S. Pedro à espera do ungido. Chegam as 12 horas e em vezde aparecer na janelinha apareceu em enormes ecrâs a acenar. Sua santidade pura e simplesmente desprezou aquelas ovelhas (muitas com grande sacrifício pessoal)cujo fim último da sua viagem era "vêr o papa". Parece que sua santidade estaria em Latrão e seria uma maçada interromper por 1 hora a sua leitura de martin heidegger.
    E este pontifex maximus (tal como julio 2º e Alexandre 6º) quer tratamento de favor pelos palermas que sustentam aquela opulenta e ociosa côrte.

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  13. Anónimo5:36 p.m.

    Amigo Gavião quer dizer que o Papa deveria estar numa vitrina para que os basbaques pudessem babar?
    Talvez pôr uma moeda e o Papa espreitava na janelinha...
    Realmente?!
    Porque não foi à Disneylândia?

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  14. senhor pirata
    Como poderia concluir do meu comentário eu não fui "ver o papa". Sou um cristão folklorico: só frequento casamentos, baptisados e funerais.
    E já agora aconselho-o a vêr o crime do padre amaro. para além da soraia chaves ficaria a saber o que pensam os pastores (representanes de deus na terra, segundo eles) das suas ovelhas. Edificante.

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  15. Anónimo11:37 p.m.

    Como ensinava Tertuliano, a Igreja não teme nem nunca temeu 'laicistas', 'ateístas' e outros minguados, apenas a ignorância, que é cada vez mais supina. Em bom rigor, assistimos ao triunfo dos recos.

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  16. Anónimo10:06 a.m.

    O título até está correcto para o verdadeiro teor do texto, opinião. A mim parece-me especialmente interessante o rigor e precisão na identificação do "género" jornalístico (notícia, crónica, opinião, ...). Sabendo nós que a "jornalista" Câncio tem como outras preferências, além da denúncia do perigoso obstáculo católico ao evolucionismo social, perorar sobre a ética, deontologia e técnica na Comunicação Social, tendo também já aproveitado uma oportunidade (os comportamentos delinquentes no secundário) para informar o público que foi uma menina que nos anos 80 integrava uma "elite" que adquiria os "conhecimentos" fundamentais numa faculdade onde se exigia a extraordinária e exclusivista média de 14!

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