2.4.08

NADA MAIS

Parece que o dr. Jorge Coelho, antiga glória fulminante do PS, vai presidir aos destinos de uma construtora civil. O comentário mais ingénuo que se tem ouvido sobre isto é que ele "vai deixar a política". Acontece que, nestes trinta e tal anos de democracia, a política, os partidos e o betão são, em geral, feitos da mesma argamassa. Tal como a guerra representa a continuação da política por outros meios, também a construção civil prossegue idêntica finalidade meritória neste regime. Ou seja, Jorge Coelho vai apenas mudar de cadeira. Nada mais.

15 comentários:

  1. João, é mais uma vez a tal Mobilidade. Mas não sei porquê, há uns tipos por aí que me fazem recordar aqueles vendedores de tapetes nas feiras de sábado. Porque será?

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  2. Anónimo7:30 p.m.

    Nunca ninguém viu os célebres Padrinhos de Coppola,em especial o Padrinho 2?Está lá tudo explicado.

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  3. Anónimo7:58 p.m.

    Olha que gaita...
    O ex secretario de Estado dele, Luís Parreirão está lá a preparar o lugar dele desde que a ponte caiu.
    No tempo de Salazar dizia-se que o que interessava não era ser ministro, era ter sido ministro.
    Os bons hábitos são para manter.

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  4. VAI MUDAR DE CADEIRA?

    O AMIGO PARECE ESTRÁBICO

    ISTO É

    VESGO

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  5. Anónimo11:56 p.m.

    a mãozinha masturbadora toma conta de tudo
    nunca tinha sentido tanta opressão-repressão

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  6. Anónimo1:01 a.m.

    Mas os tachos eram no tempo da outra senhora...ah! que distracção...outros valores mais altos se alevantam, não é?!...

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  7. Anónimo9:42 a.m.

    Que uma pessoa eleita deputada tenha abandonado o lugar sem motivo, que tenha chegado a conselheiro de estado também sem motivo (a não ser assegurar lá a representação do país burgesso, que diz «vocês ainda hadem ver» ou «quem se mete com o PS, leva») e agora vá presidir a uma construtora é assim uma coisa própria do Zimbabué.

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  8. Anónimo10:01 a.m.

    O propósito é simples : Quem não adjudica à Mota, leva.

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  9. Anónimo10:22 a.m.

    Este é o ministro da ponte de entre-os-rios e a quem os "jornalistas" nunca quiseram fazer as perguntas cruciais...

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  10. Anónimo12:29 p.m.

    É como no voleibol.
    Os jogadores vão mudando de posição, em linguagem técnica voleibolistica, vão rodando após o ganho do serviço.
    JM

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  11. Anónimo3:17 p.m.

    É por este caso e por outros que deputados e ministros estão condicionados: é que os futuros patrões, onde se instalarão após o tirocínio político, estão cá fora. O interessante é que, quando a ponte caíu, o então ministro Jorge Coelho resolveu assumir as suas responsabilidades, virando as costas ao problema.

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  12. Anónimo9:56 p.m.

    Pois é JB,entendeu bem.
    A Leonor Beleza foi perseguida na comunicaçaõ social e acusada na Justiça pelo caso dos hemofílicos.
    O partido da mãozinha dizia à época que deveria ser responsabilizada.
    Agora no caso da ponte já não são necessárias responsabilidades políticas.
    O sr Coelho demitiu-se,fez a travessia do deserto e quando verificou que a amnésia já era suficiente ei-lo a saltar da toca.
    Segue o espectáculo circense.

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  13. O Jorge Coelho vai tratar da vidinha (pois não é rico). Afinal, a política é (também? sobretudo?) um espécie patamar intermédio para outros voos. Nada de novo.

    j. ricardo
    http://rescivitas.blogspot.com

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  14. Citando o dito cujo: «Quem se mete com o PS, leva!»

    Leva-os para casa.

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  15. Anónimo10:17 a.m.

    O Mota que não se cuide,não!Qualquer dia vai de mota como o Jardim Gonçalves foi de carrinho para o olho da rua.O Polvo depois de entrar não larga e não perdoa!

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