O Ministério Público junto do Tribunal de Menores vai promover um inquérito acerca disto. É uma boa notícia. Finalmente alguém trata o assunto como e onde ele merece ser tratado. Sem paninhos quentes exculpativos, pedopsiquiatras, psicólogos e assistentes sociais, fora dos "territórios educativos" dos burocratas do ministério. À escola o que é da escola, ao crime o que é adequado a combatê-lo. Até para os meninos e meninas não pensarem que frequentam o jardim zoológico em vez de um liceu. Serve, ao menos, de exemplo.
Ontem vi um antigo ministro a dizer que não tinha tido pruridos morais em ir trabalhar para uma empresa a quem tinha atribuído a vitória num concurso para uma obra pública. Acho que o Ministério Público fazia melhor em ir vasculhar-lhe os rendimentos pré e pós decisão, em vez de perder tempo com menores malcriados. a não ser que JG ache que se começa por lutar por telemóveis e se segue para governante. Aí percebo o empenho em gastar o dinheiro dos meus impostos a perder tempo levando a tribunal de menores uma adolescente parva. Além do mais, crime potencial terá sido a captação de imagens.
ResponderEliminarClaro.Crime é divulgar o que a educada menina fez!
ResponderEliminarSe amanhã assistir a um assassinato filmar e divulgar,é evidente que o criminoso sou eu.
Além do mais,ir preparando gerações de delinquentes não tem importância nenhuma,mau,mau é divulgar públicamente que tal acontece.
E por aqui me fico,no meu socialismo socretino.
Bem, por uma vez estou de acordo com o actual bastonário da OA. O MP tem de preocupar-se antes de mais com crimes graves e não com trivialidades, por muito sintomáticas que elas sejam.
ResponderEliminarIsto nao da nada.... Alguem para uma apostazinha???
ResponderEliminarAnónimo disse...
ResponderEliminarCom um bom advogado quem se lixa é a professora, afinal tentou subtrair um bem alheio.
Acha?
ResponderEliminarDeve estar a gozar com os papalvos do costume.
Qual é a lei que se aplica nos Tribunais de Menores? Não é a Lei Tutelar Educativa?
E a panóplia dos psi, dos sociólogos, dos assistentes sociais e trabalhadores circences fica onde?
O seu post é de uma hipocrisia descomunal. Entre ele e o 24Horas não vejo diferença alguma!
Enfie a peta a outro, tá?
Errata: "circense"
ResponderEliminarOlhe, sabe o que lhe digo?
ResponderEliminarQue o legislador da Lei Tutelar Educativa está para a Justiça, como Ana Benavente estava para o Ministério da Educação!
Agora tire as suas ilações ou pergunte a um professor, a um professor que queira ser avaliado!
Depois falamos...
O RUI TAVARES NO PUBLICO AFIRMA QUE
ResponderEliminarOS ALUNOS COM PROBLEMAS DEVEM SER
ENVIADOS A TURMAS ESPECIAIS ONDE
DEVERIAM SER MAÇADOS(SIC)PELOS
PROFESSORES.
PROFESSORES KAMIKASE PRECISAM-SE
O HOMEM E UM LUNATICO
Ainda não sabem o que fazer à "menina" que tinha ou tem 15 anos, mas era uma matolona e uma quase anormal. Como se pode reagir assim por a porf. ter tirado o TM na aula, quando ela sabia que no final lhe seria entregue. Mesmo sem saber os resultados dos inquéritos e se a "pequena" regula bem já há quem diga que o aluno que também prevaricou deve ser chamado, castigado, etc. Por mim dava-lhe já a absolvição, porque o que ele apenas merecia eram os "antiquados" puxões de orelhas. Ainda bem que ele filmou porque desencadeou uma discussão que nunca se fez neste país que só toma medidas a posteriori. E será que toma medidas? A disciplina nas aulas é metade do aproveitamento.Pobres professores flagelados por toda a gente e até por essas "menores" que se calhar já fizeram sexo e outras coisas, mas que coitadinhas "são menores".Mudem a lei. Se se pode casar elas aos 14 e eles aos 16 porque se não tratam como pré-adultos que são.
ResponderEliminarUm tabuleiro à entrada da aula onde os "meninos" colocam os TM e à saída entregam-se de novo.
Será que é preciso reuniões com Conselhos directivos e Dec-Lei para decidir implementar rapidamente medidas de disciplina simples?
Bem sei que no Rio, nem todas as crianças podem frequentar a escola, mas cenas como as que passaram na tv são impossíveis. A aluna era logo chutada fora, sem apelo. Assim não dá.
ResponderEliminarItamar Figueiredo
Quando alguém comete uma infracção conscientemente, compara as previsíveis vantagens com a penalidade correspondente.
ResponderEliminarEm seguida, associa o "valor da penalização" à probabilidade de ela ocorrer.
Se a probabilidade for quase nula, o facto de a penalidade ser elevada pouco adianta.
Neste momento vejo, da minha janela, a P. Municipal a bloquear carros. De manhã, era a EMEL que o fazia. Isso sucede todos os dias, de 2ª a 6ª feira. Então porque é que as pessoas continuam a estacionar assim (sujeitando-se a multas de €30, pelo menos), quando - ainda por cima - há lugares vagos, em volta, a partir de 0,25€?
É porque acham que a probabilidade de serem multadas ainda é baixa e a infracção vale a pena.
E era aí que eu queria chegar.
A aluna em causa até poderá sofrer uma sansão elevada - esperemos que sim, evidentemente.
Mas se, no fim, se mantiver a ideia de que se tratou de uma excepção à regra da impunidade (e alguém tem dúvidas acerca disso?), de pouco adiantará.
O aluno que filmou prestou um inestimável serviço à comunidade,mesmo sem intenção.
ResponderEliminarPor isso proponho que seja punido/ajudado.
Como é regra por cá,daqui a uns meses já ninguém se lembra do assunto e o ambiente nas escolas continuará a sua progressiva degradação inexorável.
E perguntam poquê.Porque os políticos serão os mesmos ou decalcados e continuarão a enganar o pagode,como sempre.
A ausência de regras e de disciplina manter-se-à e nós vamos todos esquecer e fingir que nada se passa.
Ou isso,ou eu não aprendi nada nos últimos 34 anos.
SANSÃO? Carlos Medina Ribeiro?
ResponderEliminarDalila é a aluna?
Ai os engenheiros....
Ó Carlos Medina Ribeiro!
ResponderEliminarV quer referir-se ao "dolo eventual"?
Mas que fartote de rir!
Se calhar, se falasse de gravidade e/ou de guindastes, digamos assim, O Gato Fedorento já o tinha contratado. Já pensou nisso?
Fátima Bonifácio dizia ontem que a Escola onde se desenrolou o vídeo premiado “não existia”!
ResponderEliminarComeço a dar-lhe toda a razão quando agora se sabe que a professora em questão permitia que os alunos ouvissem música na sala-de-aula.
Quando uma escola se transforma num circo em que o domador-de-feras não controla as criaturas, o espectáculo torna-se arrepiante, obscenamente atraente (por essa razão é repetido até à exaustão), mas o domador não consegue sobreviver e tem de ser substituído.
O problema mais grave é que o episódio também poderia entrar no género do circo romano, não sei bem se no capítulo do cristão a ser atacado pelos leões, ou se no combate de gladiadores, mas inclino-me mais para o primeiro.
Quando a escola descamba neste patamar de excitação espectacular é caso para dizer que de facto já NÃO EXISTE enquanto escola !!!