Quando vejo um professor a falar em "hierarquia fascizante" nas escolas, não sei se me dá mais para rir ou se para chorar. Imagino o que é que os "alunos", já por si dados à "festa", andam a pensar disto tudo. Sócrates entretanto devia correr com Valter Lemos - um pequeno cacique sentado na 5 de Outubro - que não se perdia nada. O que não pode é, nesta esquizofrenia para a qual a própria contribuiu, desautorizar Maria de Lurdes Rodrigues. O cálice bebe-se até ao fim: a alternativa não pode ser o governo das escolas ficar entregue a estes descamisados tardios que raciocinam, em 2008, como há quarenta anos atrás.
João, os alunos 'não Pensam' sobre isto mais que os demais portugueses. Penso é que ninguém consumou tão bem a expressão que cunhaste, Absolutismo Democrático, que Maria de Lurdes Rodrigues.
ResponderEliminarA sua demissão não me interessa. A sua nomeação é que nunca deveria ter ocorrido: chamem coragem ao que quiserem, eu chamarei Posicionamento de Princípio Bolchevique e Fascizante.
A tentação dentária trituratória dos 'medíocres' e dos 'renitentes resistentes à mudança reformística' fica sempre muito bem a quem está confortavelmente de fora do processo de esbulhamento de direitos e de humilhação continuada.
Entre esses e o prebendístico Parecerístico Consultadorístico Fausto Português José Miguel Júdice venha o Diabo e escolha.
PALAVROSSAVRVS REX
De uma coisa tenho a certeza. Ficava mais que preocupado se filhos meus tivessem destes professores "carnavalescos". O que será e como será que esta gente ensina??? A imagem do professor está mais que degradada pelos próprios professores.
ResponderEliminarPortanto,"vivó Sócrates!",né?
ResponderEliminarRealmente, que inteligência de comentário.
ResponderEliminarLá porque há um professor que profere uma afirmação idiota, todos os professores são idiotas e, consequentemente, as escolas não podem ser entregues a uma classe de idiotas.
Todos opinam sobre o momento actual da luta da classe docente por um módico de dignidade mas raros são os que sabem do que estão a falar.
É caso para dizer: Por que não te calas?
Walter? quem é
ResponderEliminarAbsolutismo Democrático...
ResponderEliminarNão sei se já nasceu no século XXI. Se nasceu tem a desculpa de ainda não ter nascido quando isto se passou. Não sabe como foi a maioria absoluta do Cavaco Silva?
A memória dos portugueses além de curta é muito selectiva...
Como os portugueses gostam muito de conspirações à meia noite, apontemos mais uma: aquele obscuro grupo de sumidades que pretendem liquidar o ensino público, para somente os ricos terem possibilidades de educar as criancinhas. Assim, o quéque vermelho Louçã, poderá falar à vontade de feixisme, fácismo,
ResponderEliminarfascimo, etc. Ainda me recordo muito bem dos magníficos tempos de antena da LCI, UDP e PSR. Era o homem novo, a escola nova, as companheiras professoras, os camaradas alunos-colegas autoeducandos, enfim, une joie de vivre.
A mim o que me preocupa é o meu filho estar a ser educado (também) por professores esgotados, desmotivados, humilhados e tristes. E estão todos assim, não conheço um único que esteja minimamente feliz a ensinar.
ResponderEliminarTenho esperança que este grito de revolta, que se começa a fazer ouvir por todo o país, sirva para, pelo menos, eles recuperarem uma parte do seu amor-próprio.
"Professores carnavalescos". E pronto, mais um. Os professores não se podem manifestar como quaisquer outros cidadãos, não podem exigir direitos, não podem exigir dignidade. Se o fazem são comunistas, carnavalescos e outros mimos que tais. Se estão contra uma reforma que é feita por motivos única e exclusivamente economicistas e que em nada, repito, em NADA vai contribuir para melhorar o ensino, é porque são contra a mudança e estão a defender os seus privilégios.
ResponderEliminarSinceramente, já não há paciência.
Como é que pessoas inteligentes engolem as mentiras que brotam do Ministério da Educação a toda a hora. Se calhar é porque foram alunos de professores carnavalescos.
Ou porque são burros, ou porque estão na dependência, ou porque estão à espera de estar na dependência, ou porque...ou porque...
ResponderEliminarDe facto, já não há paciência.