9.2.08

FUNDAMENTAÇÃO SUSTENTADA

Leio aqui que o dr. Menezes afirmou que «o PSD, enquanto eu for presidente, não fará, sem fundamentação sustentada, uma política de ataques de personalidade e carácter com carácter retroactivo de 25 anos». Teria sido em "reacção" a Guilherme Silva que, no Parlamento, cumpriu o seu papel de deputado da oposição ao reclamar que não caíssem no conveniente saco roto do esquecimento as questões levantadas pelo Público acerca do passado profissional e político (praticamente não se distinguem em pessoas destas) do senhor 1º ministro. O dr. Menezes não percebeu - ele, aliás, percebe pouca coisa - que a questão em causa, ao contrário do que ele imagina, é política e nada tem a ver com "ataques de personalidade e carácter". Quando é que o PSD vai finalmente entender que há mais do que "fundamentação sustentada" para varrer o nefasto dr. Menezes de um cargo que ele não sabe desempenhar?

9 comentários:

  1. Um verdadeiro papa-açorda! Será que é de propósito?

    ResponderEliminar
  2. Ah!Os telhados de vidro(passados,presentes,futuros)das quadrilhas que,cá na paróquia,ostentam a designação de partidos...

    ResponderEliminar
  3. É claro que nem todos esqueceram os espectaculares escaparates de sexta-feira do velho "Independente" dos anos 90. Convém garantir o futuro.

    ResponderEliminar
  4. Esse gajo é uma desgraça para o País. Graças a ele, estamos sem oposição ao miserável socratismo vigente.
    Quando é que o PSD acorda e corre com tal nulidade? Ou prefere entrar definitivamente pelo cano?

    ResponderEliminar
  5. Falta aqui uma referência :
    http://estadosentido.blogspot.com/

    ResponderEliminar
  6. Luís Filipe Menezes percebeu. Percebeu até demasiadamente bem o que pode aí vir caso a moda pegue.

    ResponderEliminar
  7. Não sei se é do meu estado gripal, mas perante as mancomunações que o actual PSD tem feito com o PS e face à total inacção opositiva de Luís Menezes em relação a Sócrates, será que esta avantesma, diante da improbabilidade de ganhar eleições legislativas, só vislumbra como forma de chegar ao Governo fazer um novo bloco central com Sócrates?

    Davam o belo par, Sócrates como Primeiro-Ministro e Menezes como Vice-Primeiro-Ministro.

    Custa a acreditar no que se vê!...

    Se calhar é mesmo da gripe, mas custa a acreditar que chegámos aqui...

    Como foi possível uma conjugação de tantos factores improváveis para que o País caísse nas mãos de uma nulidade destas e ainda por cima um trapaceiro da pior espécie.

    Coitado do Color de Melo. Teve mesmo azar comparando com este Sócrates. A este habilidoso tudo corre bem, até sair-lhe um Presidente da República que o leva ao colo, mesmo que o País se afunde indefinidamente...

    ResponderEliminar
  8. Caro corta-fitas
    E o que seria de Guilherme Silva se se averiguasse sériamente as suas relações como deputado e "parecerista" do Governo Regional da Madeira?
    Não de trata das inocências inerentes à cultura comum dos portugueses, como nos casos Sócrates.

    ResponderEliminar
  9. Bem, o sr. Menezes teve, por exemplo, uma hist�ria para sempre mal contada, que foi o seu envolvimento nas viagens-fantasmas, al�m de que disse e desdisse tanta coisa tantas vezes ao longo dos anos que lhe interessa tudo menos que v�o remexer no seu passado.

    ResponderEliminar