1.2.08

COISA MAI LINDA...




15 comentários:

  1. Anónimo6:39 p.m.

    Não acredito na notícia do Público. É que estes monumentos só podem mesmo ter saído do talento "engenheireiro" de Sócrates.

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  2. Só um curso na UI , com aprovação em Inglês Técnico, é que permite aceder à imaginação de obra tão distinta.
    Entratanto, estas casinhas pirosas sempre estão habitáveis, o pior é que o país, depois da "assinatura" do Engº Socrates, vai ficar na ruína e irrecuperável.

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  3. Aqui há dois aspectos diferentes - que convém não misturar: o estético e o legal.

    1.º - Toda a gente sabe que casas como as que se vêem nas fotos são "enjorcadas" ao gosto do cliente.

    Podem ser horríveis (em geral são-no!), mas o "projectista" pouco pode fazer: o freguês diz o que quer e até que materiais de acabamento usar. O "projectista" faz os bonecos e os cálculos (lages, pilares, instalações de água, gás, electridade, etc), e só tem de respeitar as normas.

    Neste mercado, se não fizer assim, ninguém lhe dá trabalho...

    O aspecto estético, na prática, só poderia ser defendido a um nível acima, dos Serviços de Urbanismo das Câmaras. E aí, como se sabe, também estamos bem servidos...

    Lembremo-nos que os arquitectos andam há anos (!) a querer ter uma palavra a dizer nos edifícios que se fazem pelo país fora. E não têm tido sorte nenhuma...

    2.º - Resta o problema legal, que aparece quando o projectista não está habilitado a assinar o que fez.
    Aí, surge a necessidade de recorrer a outrém, que esteja.

    Incompatibilidades e corrupção podem vir associadas, também, em casos em que o projectista até está habilitado:

    É o caso do indivíduo que trabalha na própria câmara, e que contorna o problema dando o trabalho a assinar a outro; depois, até pode ir fiscalizar o que ele mesmo fez...

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  4. Anónimo7:39 p.m.

    Maravilhoso! De facto temos um primeiro-ministro de excepcional bom gosto. Com o mesmo savoir faire lá vai moldando a nação. Então essa casa-de-banho virada do avesso que é o palácio da primeira fotografia...Woosh!

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  5. Anónimo7:50 p.m.

    a de cima foi hoje posta à venda:
    http://www.atlantico-online.net/blogue/2008/02/01/inevitavel-comecam-as-piadas/

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  6. Anónimo8:37 p.m.

    De facto que piroseira !

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  7. É a república no seu melhor. Oxalá o autor destas genialidades seja escolhido para as obras de remodelação de certo edifício do GOL. Não merece pior.

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  8. -Falta de caracter e moral para dirigir uma nação com mil anos de História.

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  9. Anónimo12:08 a.m.

    Acho que o homem afinal é masoquista. Confessar a autoria daqueles monumentos, só por auto-flagelação, para desconto dos seus pecados...

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  10. Anónimo1:16 a.m.

    Cada um é para o que é: este, coitado, não dá mais. Lá vai ter de voltar a ser lacão...

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  11. Anónimo1:34 a.m.

    Sua Excelência é um verdadeiro artista. É também um filósofo que à ética republicana alia a estética socialista.


    o-diletante-anónimo

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  12. Já agora, uma sugestão para quando o primeiro-ministro aplicar a "mobilidade" a si próprio: torne-se cidadão mexicano e candidate-se a alcalde de Tijuana. É que o tipo de construção que por lá se faz, é exactamente correspondente aos exemplares que o Público nos deu a conhecer.

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  13. Anónimo10:00 a.m.

    Parecendo-me pertinente comentar, como projectista de arquitectura, o caso das fotos do Público-08.02.01 (boas fotos), resumirei o que me apraz dizer:

    1 - Em Portugal sabe-se que obras como as fotografadas não cumprem qualquer tipo de projecto, bom ou mau; são construídas desrespeitando os meros desenhos à esc 1/100, a que se chama impropriamente Projectos; não recorrem a Projectos de Execução; e são fiscalizadas negligentemente pelas autarquias.

    2 - O autor do projecto – conceito definido legalmente – sabendo e querendo, tudo pode fazer. É seu dever colaborar com o cliente na definição dos objectivos do projecto e da obra e assiste-lhe o direito de zelar pela sua correcta construção. É sua responsabilidade, ainda, a de colaborar com a equipa que executa o projecto, onde trabalham (trata-se de trabalho, claro) arquitectos e engenheiros.

    3 - Os projectistas, arquitectos e engenheiros, não têm apenas que respeitar as normas. Há algo mais a fazer; mas não caberá aqui explicar tal facto, porque levaria mais do que 3 ou 5 breves anos a compreender.

    4 – Contornar as incompatibilidades em trabalhos, entre outros, de funcionalismo público, arquitectura, engenharia, ou política, parece-me mal.

    5 - Quanto a estéticas, dizia alguém que tem muito a ver com éticas. Concordo.

    MJE

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  14. Anónimo12:34 p.m.

    Não, sr. Carlos Medina Ribeiro, não é completamente como diz no que respeita às imposições do cliente. Há os projectistas que cedem e os que não cedem a ver o seu nome associado ao mau gosto e à parolice e essa diferença também faz toda a diferença entre os projectistas, especialmente quando eles não são simples desenhadores, mas pessoas licenciadas em arquitectura ou engenharia civil.

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  15. Anónimo2:00 a.m.

    Já agora, Carlos Medina Ribeiro, porque não uma casitas daquelas na Baixa Pombalina a lembrar o Portugal profundo e em conformidade com o desejo dos promotores imobiliários? Até porque, segundo consta, o engº detesta organismos como IPPAR que chumbam projectos como os acima referenciados e só não os extingue porque não pode.

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