18.8.07

O CASAL PINHÃO


João Botelho tem um filme interessante, "poético" até, de 1982, Conversa Acabada, sobre a amizade de Pessoa e Sá-Carneiro. Depois disso, tem sido quase só o marido de Leonor Pinhão. Pinhão é uma jornalista da bola, esquerdófila e benfiquista. Até podia ser do "Estrela da Amadora". Mas não. Pinhão, em artigos na imprensa da especialidade e naqueles intermináveis programas de televisão entre adeptos "famosos" dos clubes "famosos", Pinhão nunca escondeu as suas preferências. O casal Pinhão decidiu "adaptar" a "autobiografia" de uma senhora do Porto - livro esse editado pela Dom Quixote da Tereza Melo (ao que a editora e ela chegaram) - onde, entre outros pormenores técnicos de relevante interesse nacional, se aborda a flatulência de um presidente de um clube de futebol. Da "adaptação" - o argumento corre por conta de Pinhão - sairá um filme intitulado "Corrupção" cuja feitura é vigiada por perto pela autora da "autobiografia" e pelos seus guarda-costas da PSP, pagos com o dinheiro dos contribuintes. Pinhão anda agora indignada por causa de um documento apócrifo que circula nos meios da investigação criminal e nos jornais e a que chamam de "apito encarnado". No meio desta cãzoada sem nome, há propósito e método. Escuso de dizer o que é não vá algum polícia dos costumes futebolísticos acusar-me de "portista". É que eu, do Porto, só mesmo Serralves e Agustina. A Pinhão é que é do Benfica.

5 comentários:

  1. -Também não sou do F.C.Porto, mas acho esse livro um nojo, e o filme outro tanto, não porque tenha lido o primeiro ou faça ideias de ver o segundo, mas porque este tipo de "jornalismo", de "literatura", ou de "cinema", não passam de obras mesquinhas, destinadas a vendettas, procurando ganhar fora do campo, aquilo que não se consegue nas quatro linhas. À sra Leonor Pinhão deixo um conselho, umas idas ao second life, e uns jogos na Playstation talvez lhe proporcionem uns momentos mais agradáveis sem se expôr tanto a ridiculo. Em relação aos apitos, investiguem-se todos, sejam eles dourados, encarnados, azulados ou esverdeados, mas no local próprio e não na praça pública.

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  2. Anónimo9:26 p.m.

    No fundo, há muito medo desse filme baseado num livro popular, sem valor literário, mas que calou fundo naquele Portugal que os intelectuais não querem conhecer, mas à custa do qual vivem (e depois venham para cá com a choraminguice do dinheiro dos contribuintes... Então e quando o nosso dinheiro paga as baboseiras cinéfilas do agrado dos intelectuais?. Começa a defesa do PC a ser tanta, e tão sabuja, que apetece perguntar quanto é que ganham ao quilómetro para lhe limpar a imagem. Deixem a justiça avançar e deixem o povo dizer o que pensa e sabe.

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  3. Para lhe responder á letra Sr. anónimo, fosse a sua vida vasculhada como a do Sr. Pinto da Costa, e já teria acumulado com toda a certeza anos suficientes para não sair em vida da prisão. E isto serve para si, como para qualquer outra pessoa. Portanto, não cuspa para o ar, porque pode muito bem...

    www.realidade-virtual.blogspot.com

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  4. Anónimo10:43 p.m.

    Argumento para um filme (se calhar vários) tinham a D.Leonor e seu marido a história do dr.Vale e Azevedo, anterior presidente da agremiação que, aliás, estas almas tanto admiravam...

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  5. Anónimo10:45 p.m.

    Adenda ao comentário anterior:
    E com o bónus de setenças já transitadas em julgado e não antecipando um possível julgamento de JNPC.

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