24.7.07

NÃO ESTÁVAMOS EM ÁFRICA


Ainda sobre os pequenitos e a propaganda do governo, a boa lembrança de um leitor acerca da diferença dos tempos, das personalidades e da ética pública, aquela a que apelidam de republicana:

"Anos 80/82. O oficial responsável pela aquisição de um lote de Citroens e de um super Citroen, topo de gama, para o PR, informa o PR: que a direcção da Citro gostaria de ter uma fotografia com o PR junto do carro. Resposta pronta ...diga-lhes lá que não estamos em África."

7 comentários:

  1. Isto, João, está suspenso das sondagens: o PM caminha tranquilo na aura da desinformação popular pois é ela que o salva das nódoas mais entranhadas;

    constrói uma aura imagética cheia de sorrisos e de poses-bem como a decorrente dos pequenitos-castingados para a tal sobre-tecno-aula, outra nota de consumo previsível pela desinformação popular;

    E isto basta-lhe. Consegue sobreviver à Verdade e à verdade do que pensam dele os que não dormem.

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  2. Tenho fundada esperança que o Gen. Eanes continue igual a si próprio e ao seu passado.
    Também sei de uma situação quando o Gen. Eanes era Pr. Adm. da RTP e não permitia que os outros administradores levassem os carros de serviço para casa ao fim-de-semana (quem contou isto ao meu pai foi um dos visados!)
    Só não percebo porque é que apareceu a apoiar Cavaco Silva, em vez de ser ele próprio candidato.
    Bem que precisávamos de um Eanes na P.R.
    R.A.I.

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  3. Anónimo10:02 p.m.

    Por um português saber que não estamos em África, isso não faz o país distanciar-se daquele continente... apenas abre uma janela para a consciência do povaço restante que, sociologicamente estamos mais perto do Magrebe que geograficamente, apesar da curta distância entre Lisboa e Rabat. Mas não é nada estranho, porque se sabe hoje que um tipo como saramago só é grande escritor porque vem de um país africano e porque dá jeito aos espanhuelos ter um africano entre muros para fazer pirraça ao vizinho do lado... e não falo da Argêlia!!

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  4. Anónimo10:26 p.m.

    Pois não estavamos, mas agora estamos.
    Depois do episódio do domingo das eleições e agora dos meninos do computador, batemos no fundo da dignidade das instituições.

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  5. Convém não esquecer que estamos na silly season e aos domingos já não há gato fedorento... -alguém tem de animar a malta!!!
    E chorar, por vezes, acontece depois do rir. Neste caso não é preciso rir, é de chorar e não é por mais!!!

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  6. Anónimo12:28 p.m.

    O pessoal é que tem a memória curta ou é manifestamente imbecil, senão ainda se lembrava das pérolas políticas e dos tiques de autoritarismo do senhor quando era primeiro ministro... mas isso agora não interessa, como diz a outra...

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  7. Anónimo12:57 p.m.

    ...mas, se calhar, a Direcção da Citroën estava!!!.....

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