29.3.07

O RETRATO


Três amigos cuja sensibilidade e inteligência aprecio, o Eduardo, o Tomás e o Francisco, "dão-me ganas" de prestar atenção ao "Portugal, um retrato social", do António Barreto, na RTP, coisa que, por motivos profissionais, não acompanhei na primeira sessão. Todavia, o exemplo do Tomás, da mulher que contou que, há trinta anos, "foi transportada de carroça na altura do parto", que "estava a duas horas da assistência mais próxima" e que "a criança nasceu no caminho e morreu antes de chegar ao destino", parece "tirada" da trágica saga das maternidades do dr. Correia de Campos, em 2007. Amigos: não se precipitem nas conclusões "rousseaunianas". Ainda é cedo. O Francisco explica porquê.

8 comentários:

  1. Anónimo6:40 a.m.

    O Acaso e Kavafis me trouxeram aqui.

    Belíssimos textos!

    Se v^pcê não encontrar razões para ser livre, invente-as.

    Abraços, flores, estrelas..

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  2. Anónimo10:11 a.m.

    Aquilo do Barreto é uma mentirola pegada.

    Qualquer pessoa sabe de ciência certa que no tempo de Salazar não havia praticamente miséria, pé-descalço, analfabetismo, mortalidade infantil.

    Até banheiras. Portugal tinha uma elevadíssima taxa de banheiras per capita.

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  3. Anónimo12:18 p.m.

    Tanto não gosto do "umbiguismo nacional/nacionalitário" como não gosto dessa espécie de internacionalismo militante "multicultural/imigrante e cosmopolita à outrance".
    E António Barreto é muito assim "cidadão do mundo" ...

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  4. Anónimo12:30 p.m.

    O que o Francisco explica, elucidando sobretudo os arrojas deste país, é que o país mudou mesmo para muito melhor. É que há ainda por aí muitos que pensam que a esquerda destruiu este país e tal não é?

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  5. Anónimo3:37 p.m.

    O país mudou para melhor, de facto. Mas em grande medida não graças a si, mas apesar de sim mesmo.

    Não mudou para melhor em tudo, todavia, pois acolheu boa parte dos males das sociedades mais "avançadas" e bem menor parte das suas virtudes.

    E sim, a esquerda tem grossas culpas no desgraçado estado em que - apesar dessas melhorias - o país está. Pretender que assim não é, significa aderir a um dogma muito em voga, e de acordo com o qual a esquerda é a exclusiva dona do Bem.

    Acredite nele quem quiser...

    Costa

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  6. O post de Francisco José Viegas torna redundante grande parte do meu comentário. Ainda assim...

    Tomás Vasques afirma que os portugueses têm consciência de que o país melhorou bastante nas últimas décadas. E a quem se queixa por tudo e por nada: "abram a pestana" e pensem antes de falar. "Happy people have no stories", cantavam os "Therapy?".

    E secundo também Francisco José Viegas nos elogios a António Barreto e ao trabalho por ele empreendido. E se o menorizam por ser "demasiado homem do mundo", então enalteço-o por ser "homem do mundo". Afinal, "tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada".

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  7. Anónimo5:50 p.m.

    O Costa merece o prémio do post mais surrealista do dia.

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  8. Anónimo9:36 p.m.

    o' costa (palmada nas costas, com forca)
    amigo do peito (palmada no peito)
    sei que me detestas (palmada na testa)
    mas nao me queixo(palmada no queixo)

    pim!

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