6.3.07

LER OS OUTROS

"Já é tempo de discutirmos o nosso passado sem complexos, suprimindo tabus no debate académico, numa primeira fase; e na discussão social e política, posteriormente. Porque enquanto o Estado Novo continuar cativo de salazaristas e «antifascistas» é que não saímos de onde estamos."

In Kontratempos

4 comentários:

  1. Anónimo10:27 p.m.

    Mas isso é capaz de demorar mais uma geração, ou mais, até ser possível.

    A actuais, está visto, são incapazes de o fazer. E se depender delas, nem as vindouras o farão!

    Costa

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  2. Julgo que o cerne do problema não é bem esse.Enquanto não sair da Constituição a restrição a um sector de direita do leque partidário será sempre uma discussão coxa e muito pouco democrática...`
    Ameaças com a constituição é o que tenho lido mais...
    Enquanto não houver liberdade total isto é uma proto-democracia ou não?
    Continuem como até agora que vamos levar um lindo enterro...

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  3. Anónimo11:44 a.m.

    Cá está. Quem vai eliminar tal restrição? Será isso possível no futuro próximo? Outra geração, outra gente, mais distante de tudo isto, talvez o faça. Ninguém por agora o arriscaria.

    Costa

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  4. Anónimo4:54 p.m.

    Gosto particularmente deste "episódio" em que o personagem histórico que do Tejo deu o "sinal" para se desencadear a revolução republicana - entretanto investido como primeiro Primeiro-Ministro da Ditadura Militar do 28 de Maio de 26 - «Em Junho de 1926 Mendes Cabeçadas quere-o [a Salazar]nas Finanças. Apela, pede a amigos comuns para apelarem ao seu [de Salazar] patriotismo».

    Pequenos grandes episódios que eu desconhecia. Que delícia !

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