«Somos poucos mas vale a pena construir cidades
e morrer de pé.»
Ruy Cinatti
joaogoncalv@gmail.com
1.11.06
PERGUNTA BEM
Perante o imenso e complexo vazio que reina na Cultura, pergunta bem o Paulo Gorjão: "Alguém se recorda, nos últimos 12 meses, de uma única iniciativa social-democrata no domínio da cultura?
E ninguém se lembra de uma iniciativa social-democrata na cultura nos últimos 30 anos? Que injustiça, então não fecharam o S. Carlos, não puseram a CNB a ensaiar durantes anos mas sem gastar dinheiro em espectáculos ("uma companhia de bailado tem de ter os pés assentes na terra", dizia, sem ironia, o gestor de serviço)? Então se ainda agora vão acabar com o Ricoli, como podem acusá-los de falta de iniciativas? Estes intelectuais são mesmo ressabiados
Nos últimos 30 anos lembro-me, entre outras, do CCB e da Fundação (e Museu) de Serralves; de Lisboa Capital Europeia da Cultura; da Europália; do lançamento da Expo'98; do Museu do Chiado; da Comissão dos Descobrimentos. É capaz de ser curto e de ter havido quem fizesse mais e melhor. Só não me lembro do quê nem de quem
Hmmm, deixa ver...CCB, Serralves, Lisboa Capital da Cultura, Expo 98, Museu do Chiado. Até à pobre da Cultura a Mafia das Obras Públicas arranja maneira de sacar dinheiro. Podemos talvez contar os estádios também? O problema é que querem fazer os edifícios mas depois da obra feita, invariavelmente com uns custos a mais que não tem paralelo na Europa, acham que quem propuser fazer algo deles são uns "parasitas". A Mafia quer, o político vende o sonho, a obra faz-se. Hoje estou pouco benevolente, tendo lido que Santana Lopes está a estudar piano. Para quando uma execução das sonatinas de Clementi no auditório do Centro Cultural Pedro Santana Lopes na Figueira?
Talvez as idas do Santana Lopes às discotecas algarvias durante a silly season...
ResponderEliminarDe facto, para partido socialista, tem andado muito parado... esperemos até as eleições estarem iminentes...
ResponderEliminarlink errado:
ResponderEliminarhttp://bloguitica.blogspot.com/2006/11/consegue-1580-relativamente-consensual.html
E ninguém se lembra de uma iniciativa social-democrata na cultura nos últimos 30 anos? Que injustiça, então não fecharam o S. Carlos, não puseram a CNB a ensaiar durantes anos mas sem gastar dinheiro em espectáculos ("uma companhia de bailado tem de ter os pés assentes na terra", dizia, sem ironia, o gestor de serviço)? Então se ainda agora vão acabar com o Ricoli, como podem acusá-los de falta de iniciativas? Estes intelectuais são mesmo ressabiados
ResponderEliminarE vale a pena ter inicativas para esta gente?
ResponderEliminarNos últimos 30 anos lembro-me, entre outras, do CCB e da Fundação (e Museu) de Serralves; de Lisboa Capital Europeia da Cultura; da Europália; do lançamento da Expo'98; do Museu do Chiado; da Comissão dos Descobrimentos. É capaz de ser curto e de ter havido quem fizesse mais e melhor. Só não me lembro do quê nem de quem
ResponderEliminarHmmm, deixa ver...CCB, Serralves, Lisboa Capital da Cultura, Expo 98, Museu do Chiado. Até à pobre da Cultura a Mafia das Obras Públicas arranja maneira de sacar dinheiro. Podemos talvez contar os estádios também? O problema é que querem fazer os edifícios mas depois da obra feita, invariavelmente com uns custos a mais que não tem paralelo na Europa, acham que quem propuser fazer algo deles são uns "parasitas". A Mafia quer, o político vende o sonho, a obra faz-se. Hoje estou pouco benevolente, tendo lido que Santana Lopes está a estudar piano. Para quando uma execução das sonatinas de Clementi no auditório do Centro Cultural Pedro Santana Lopes na Figueira?
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