9.11.06

DO REBOLAR

Neste texto, Eduardo Prado Coelho "explica" a sua natureza "deslizante". No meu tempo, era mais conhecida por "rastejante", mas isso sou eu que sou muito antigo e pouco "dialéctico".

5 comentários:

  1. Houve uns tantos outros que rastejaram do Maoismo para a chamada (eufemisticamente, claro está) social democracia (a lista é gigantesca). É verdade que nunca se sustentaram em posições ideológicas, mas isso também não tem muito que ver com o jogo dos interesses e lugares ao sol.

    É espantoso como a memória do JG é selectiva. Eu digo que é falta de espírito dialéctico!

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  2. Pois...as ideologias dão muito trabalho...já os interesses, paulatinos, conforme o vento e a cor que sopra...

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  3. Só umas notas:
    Até parece que o estimável EPC leu o meu post de há dois dias...

    Parece-me que o EPC estará um pouco confundido. Em 75 tinha eu acabado de entrar na UEC (em Económicas), quando um par de meses passados ocorreu o 25 de Novembro. Lembro-me da indignação que perpassou o PC naquela altura, por aquilo a que "chamaram a deserção do EPC acobardado pelos acontecimentos".
    Se assim foi, temos aqui um gato escondido, com o rabo de fora
    De qualquer modo, repare-se no tempo que EPC demorou a apreender a natureza fascizóide do PC. Nem as suas visitas ao Leste foram suficientemente esclarecedoras para ajuizar do fenómeno...
    Isto admira-me, porque naquela época, ao contrário do Eduardo, era eu ainda um imberbe, que padecendo da natural crendice da idade, e bastaram-me seis meses para perceber a natureza da coisa. E tão perfeitamente ela se me mostrou, claro que o ter passado a ler outros livros também ajudou bastante, que devo ser dos poucos que nunca votaram no PS.
    O EPC ao amanhar esta explicação, até parece o Saramago a confessar ter sido "Chefe de Quina", não mostra apenas sinuosidades. Mostra também as oleosidades peganhentas, que lhe têm sido úteis na grudagem à situação através dos tempos.

    Aponte-se um comunista envergonhado, e ver-se-á, qual cristão novo, o mais fervoroso homem da situação. De qualquer uma.

    Já agora, gostava de saber a data certa em que o "E" saíu do PC.
    Se foi em Nov. de 75 como me disseram, e não em Nov. de 74 como ele agora diz, temos aqui mais uma coisa engraçada.
    Alguma intectualidade anda a pregar-nos muitas partidas. Gunter Grass, Saramago, e... ?
    Será?

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  4. Foi em 75 que o réptil se esgueirou, cagadinho de medo.
    Mais tarde, viria o cavaquismo parisiense...
    Agora, é mais socrático que o Sócrates.
    Chiça, penico!

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  5. Lembrei-me da dra. que afinal não o é e permitiu que assim fosse tratada uma vida...Maria Elisa!

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