12.5.06

O SISTEMA DAS COMUNICAÇÕES

Grande poema de Eugenio Montale "roubado" na Grande Loja:

Não tenho grande fé de encontrar-te
na vida eterna.
Era já problemático falar-te
na terrena.
A culpa é do sistema

das comunicações.
Descobrem-se muitas mas não aquela
que tornaria ridículas, e até inúteis,
as outras.

7 comentários:

  1. O cardeal Patriarca vai ser banido do protocolo de estado...
    Aguardo as suas pietistas considerações...

    ResponderEliminar
  2. Agora é o tempo das grandes Lojas, que não toleram a concorrência.

    ResponderEliminar
  3. «Não tenho grande fé de encontrar-te
    na vida eterna.»

    “... Aí talvez seja o lugar mais certo ...”


    «Era já problemático falar-te
    na terrena.»

    “... A fé é a última coisa a morrer ...”


    «A culpa é do sistema
    das comunicações.»

    “... de todo ... “


    «Descobrem-se muitas mas não aquela
    que tornaria ridículas, e até inúteis,
    as outras.»

    “... mas há ...”

    ResponderEliminar
  4. ... o que aconteceu aos colaboradores deste BLOG?

    ResponderEliminar
  5. Não há longe ... nem distante ...
    Tudo é relativo ...
    Nas passagens desta vida
    Vida ...
    Tão breve ... por uns vivida
    Tão longa ... por outros sofrida
    Mas, com o teu livre pensamento
    Ainda, a poderás tornar mais colorida
    Para tudo é uma questão de tempo
    Nesta vida
    Busca dentro de ti
    E, quase tudo encontrarás
    O restante logo ... logo ... chegará ...
    Há, pois que
    ... pisar o chão da persistência
    ... olhar o infinito com fé
    ... procurar vêr o bem, onde está mal
    ... olhar o mundo, de pé
    ... sem dar lugar à desistência
    ... ao medo e, ao desalento
    ... que entre a tolerância
    ... o sorriso, força e, a firmeza
    ... graciosidade e elegância
    ... não esquecendo
    ... o respeitinho e, a inteligência
    ... e, até ao fim ... com gentileza
    ... aceitemos pois este desafio
    ... que «depende da vontade de outros»
    ... a VIDA

    ResponderEliminar
  6. ESPERA

    Horas, horas sem fim,
    pesadas, fundas,
    esperarei por ti
    até que todas as coisas sejam mudas.

    Até que uma pedra irrompa
    e floresça.
    Até que um pássaro me saia da garganta
    e no silêncio desapareça.

    Eugénio de Andrade

    ResponderEliminar